sexta-feira, 4 de março de 2016

RELAXAMENTO E CONCENTRAÇÃO

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Essas duas práticas são fundamentais, pois nos conferem as condições básicas para que as demais práticas que nos levam à comprovação dos fatos e da teorias dêem resultado.
O RELAXAMENTO e a CONCENTRAÇÃO devem ser práticas diárias. O RELAXAMENTO e a CONCENTRAÇÃO devem permear toda a vida.
Sem o êxito nestas duas práticas não poderemos consegui-lo nas outras.
O relaxamento serve como preparação para as demais práticas. O objetivo dela é estabelecer um estado de conforto ao corpo, fazendo com que nos desliguemos dele, ou seja, para não ser preciso que nos preocupemos com ele, estando liberados para nos concentrarmos na prática principal. O corpo e a mente se separam, pois o corpo físico não é necessário nas práticas esotéricas.
Lembremos que é a mente que tensiona o corpo. Lembremos ainda que a concentração cala a mente. Parece contraditório ? Mas, não é. Concentração e relaxamento são absolutamente compatíveis. A verdadeira concentração está permeada de relaxamento. Quando a mente se cala o relaxamento torna-se fácil.
Procure uma posição confortável. Entendamos por posição confortável, aquela que nos permeta passar bastante tempo sem nos mexermos. Seguem algumas sugestões:




Morto


Sentado


Estrela


Cruz

Não é demasiado dizer que toda preocupação, lembranças do dia, projetos futuras, emoções negativas e principalmente a preocupação com o tempo de prática devem cair completamente durante o relaxamento.
A seguir passaremos algumas sugestões de técnicas de relaxamento.
A técnica básica de relaxamento é nos concentrarmos ordenadamente em todas as partes do corpo, por exemplo, começando pelos dedos do pé e chegando ao couro cabeludo, relaxando, ou seja, soltando os músculos e nervos daquela região.

Outra técnica bastante interessante em todos os sentidos, pois serve para desenvolver o chacra cardíaco, além de nos estimular a perfeita concentração, é a técnica da LUZ AZUL. O procedimento consiste em a partir da concentração nas profundezas do coração, imaginar (lembre que imaginar é ver) uma luz azul existente ali e vai preenchendo as demais partes do corpo desde os pés. Em seguida essa luz azul, que é o amor-consciência, vai subindo e preenchendo cada parte do corpo, até que todo ele esteja pleno dessa luz e completamente relaxado. Não é para imaginar que a luz sai do coração e depois volta não. A luz vai apenas preenchedo todo o nosso iterior e sua origem é o coração, ou seja, que o amor vai preenchendo todo nosso corpo.

A terceira técnica que vamos passar aqui consiste em nos imaginar num caminho muito gosto, bonito, cheio de vida, de plantas, pássaros, etc. Vamos seguindo esse maravilhoso caminho de maneira deliciosa até nos depararmos com um penhasco profundo. Sem medo algum, nos aproximaremos dele e nos lançaremos deliciosamente, sendo sustentados pelo vento. Nesta ocasião imaginamos, ou seja, sintamos que o ar vai nos aparando e nós vamos caindo tal qual uma leve pluma, deliciosamente, de cá pra lá, de lá pra cá.



 
 
A CONCENTRAÇÃO
Atingir êxito na auto-observação, assim como na perfeita concentração é o início do trabalho esotérico.
Perfeita concentração é repousar a atenção plena e de forma natural em apenas um assunto, tema ou objeto. Ela, porém, por ser uma faculdade da essência, advém quando eliminamos já muitos defeitos que a impedem de brotar. E, vice e versa, a concentração é muito necessária para nos darmos conta dos defeitos. Ou seja, a concentração é fundamental, inclusive na auto-observação. Não obstante, o esforço é necessário. Toda faculdade da essência exige esforço para ser adquirido. Como sempre dizemos: a vontade canalizada é capaz de muitos milagres. Assim, a consciência deve empunhar a vontade. “Querer é poder”.
Devemos fazer todas as coisas do dia de maneira concentrada. Assim, não é aconselhável fazer duas coisas ao mesmo tempo, pois isso dificulta e muito a auto-observação, favorecendo grandemente a identificação com as coisas do dia. A serenidade, o perdão e o silêncio interior são próprios da perfeita concentração. Deste modo, devemos cultivar esses aspectos para atingir o êxito total na vivência da perfeita concentração. Isso deve ser um fato para todo estudante esoterista.
Temos que elucidar um ponto muito importante. A morte do eu psicológico e a concentração nas coisas da vida diária são trabalhos distintos, porém que unidos fazem com que consciência desperte. É necessário fazer um certo esforço para se voltar a observação para o que se está passando no nosso interior. Contraditoriamente para nos sentirmos aqui e agora, conscientes do que estejamos fazendo e em que lugar estamos é necessário muito silêncio interior e coração tranquilo. A mente deve estar sempre calada. Ela é um instrumento fantástico quando bem utilizada. Ela consegue captar de maneira rápida e intuitiva a verdade das coisas. São frutos de ouro são a compreensão e a imaginação. Imaginar é ver. Compreender é um ato silencioso, porém efetivo. O batalhar das antíteses acaba com a mente. A verdade deve ser vivenciada com a mente calada, assim ela consegue captar toda a verdade de maneira real e não fantasiosa. Imaginar em última instância é clarividência. A imaginação verdadeira, por ser também uma faculdade da mente, exige esforço para ser atingida e dominada. A imaginação verdadeira não tem relação nenhuma com memória, raciocínio, etc. A inteligência é própria do Ser, sempre existirá enquanto a mente estiver sadia. A compreensão das coisas será perfeita quando a alma for perfeita.

A seguir passaremos uma técnica de concentração que serve tanto para desenvolver a concentração, quanto para se desarrolar o chacra cardíaco. Consiste em concentrarmo-nos em nosso coração como órgão físico: deitado de maneira confortável o neófito relaxa o corpo, conforme explicamos linhas acima, e adentrando o coração, intenta atingir o átomo. Aí se utilizará da concentração e da imaginação. Tudo o realizará de maneira muito natural, muito tranqüila, mas com precisão e determinação. Devemos fazer com que a consciência empunhe suas faculdades, seus sentidos, a mente e os sentimentos, com o intuito de atingir seu objetivo, que no caso é ter apenas um foco de atenção no coração.
 
 
 
 
 

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