sábado, 15 de setembro de 2012

Fase B - O RAIO DA CRIAÇÃO



Ao estudarmos o Raio da Criação, nos lembramos automaticamente dos estudos de Platão, os quais por sua vez corroboram com todos os sábios iniciados de todos os tempos.
O princípio básico que os contém é que as coisas vão se materializando de cima para baixo. Assim, diremos que antes de um fenômeno, acontecimento, doença, etc. poderem ser vistos no mundo físico, ele aconteceu antes no mundo vital; antes ainda no mundo astral e assim por diante.
De forma semelhante, o desenrolar da Criação foi se sucedendo de cima para baixo. 
Estudemos agora estes ensinamentos do V.M. Samael Aun Weor, os quais podem ser lidos no seu livro intitulado “Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há carma”, porém tais palavras somente poderão ser compreendidas, vivenciadas no fundo do Ser Íntimo de muitas poucas pessoas. Quero me referir aos valentes que insistem em se levantar após cada queda e não desistem jamais, sempre buscando a perfeição, a correção do erro cometido, o avanço, a vitória... Vamos ao livro:
“Bem, amigos, estamos aqui reunidos novamente, com o propósito de estudar o raio da criação.
É urgente, indispensável, inadiável conhecer, de forma clara e precisa, o lugar que ocupamos no raio vivíssimo da criação.
Antes de tudo, estimáveis cavalheiros, distintas damas, suplico-lhes encarecidamente seguir meu discurso com infinita paciência.
Quero que os senhores saibam que existem sete cosmos, a saber: Primeiro, Protocosmos. Segundo, Ayocosmos. Terceiro, Macrocosmos. Quarto, Deuterocosmos. Quinto, Mesocosmos. Sexto, Microcosmos. Sétimo, Tritocosmos.

1° - Inquestionavelmente, o primeiro é formado por múltiplos sóis espirituais, transcendentais, divinais. Muito se falou sobre o Sagrado Sol Absoluto e é óbvio que todo o sistema solar é governado por um desses espirituais sóis. Isto quer dizer que nosso jogo de mundos possui seu Sagrado Sol Absoluto solar próprio, igualmente como todos os outros sistemas solares do inalterável infinito.
2° - A segunda ordem de mundos é formada, realmente, com todos os milhões de sóis e planetas que viajam através do espaço.
3° - O terceiro jogo de mundos é formado por nossa galáxia, por esta grande Via Láctea, que tem como capital cósmica central o sol Sírio.
4° - A quarta ordem é representada por nosso sistema solar de Ors.
5° - A quinta ordem corresponde ao planeta Terra.
6° - A sexta ordem é o microcosmos homem.
7° - A sétima ordem está nos mundos infernos.
Ampliemos um pouco mais esta explicação. Quero que vocês, senhores e senhoras, entendam, com plena claridade, o que é realmente a primeira ordem de mundos. Sóis espirituais extraordinários, cintilantes, com infinitos esplendores no
espaço. Radiantes esferas que jamais poderiam ser percebidas pelos astrônomos através de seus telescópios.
Pensai, agora, no que são os bilhões e trilhões de mundos e estrelas que povoam o espaço sem fim.
Recordai, agora, as galáxias; qualquer destas, tomada em separado, é certamente um macrocosmos; e a nossa, a Via Láctea, não é uma exceção.
Que diremos do deuterocosmos? Inquestionavelmente, todo sistema solar, não importa a galáxia à qual pertença, seja esta de matéria ou de anti-matéria, obviamente é um deuterocosmos.
Terras do espaço são tão numerosas como as areias do imenso mar. Indubitavelmente, qualquer uma destas, todo planeta, não importa qual seja seu centro de gravitação cósmica, é, por si mesmo, um mesocosmos.
Muito se tem dito sobre o microcosmos homem. Nós enfatizamos a idéia transcendental de que cada um de nós é um autêntico e legítimo microcosmos. Não obstante, não somos os únicos habitantes do infinito; é claro que existem
muitos mundos habitados. Qualquer habitante do cosmos ou dos cosmos é um autêntico microcosmos.
Por último, convém saber que dentro de todo planeta existe o reino mineral submerso com seus próprios infernos atômicos. Estes últimos sempre se acham situados no interior de qualquer massa planetária e nas infradimensões da natureza, debaixo da zona tridimensional de Euclides.
Entenda-se, pois, senhores e senhoras, que a primeira ordem de mundos é completamente diferente da segunda e que cada cosmos é absolutamente desigual, radicalmente distinto.
A primeira ordem de mundos é infinitamente divinal, inefável; não existe nela nenhum princípio mecânico; é governada pela única lei.
A segunda ordem é inquestionavelmente controlada pelas três forças primárias que regulam e dirigem toda a criação cósmica.
A terceira ordem de mundos, nossa galáxia, qualquer galáxia do espaço sagrado, é indubitável que é controlada por seis leis.
A quarta ordem de mundos, nosso sistema solar ou qualquer sistema solar do infinito espaço, sempre é controlada por doze leis.
A quinta ordem, nossa Terra ou qualquer planeta similar ao nosso, girando ao redor de qualquer sol, acha-se absolutamente controlada por 24 leis.
Na sexta ordem cósmica, qualquer organismo humano encontra-se definitivamente controlado por quarenta e oito leis, e isto o vemos totalmente comprovado na célula germinal humana, constituída, como já é sabido, por quarenta e oito cromossomos.
Por último, a sétima ordem de mundos está sob o controle total de noventa e seis leis.
Quero que vós saibais, de forma precisa, que o número de leis, nas regiões abismais, se multiplica escandalosamente.
É ostensível que o primeiro círculo dantesco está sempre sob o controle de noventa e seis leis. Entretanto, no segundo se duplica esta quantidade, dando 192 leis; no terceiro se triplica; no quarto se quadruplica; de tal forma que se pode
multiplicar a quantidade de 96 x 2, x 3, x 4, x 5, x 6, x 7, x 8 e x 9 . Assim, pois, no nono círculo, multiplicando as 96 x 9, nos darão 864 leis.
Se vós refletirdes profundamente sobre o primeiro cosmos, vereis que lá existe a mais plena liberdade, a mais absoluta felicidade, porque tudo é governado pela única lei.
No segundo cosmos ainda existe a plena dita, porque é completamente controlado pelos três leis primárias de toda a criação.
Entretanto, no terceiro cosmos já se introduz um elemento mecânico, porque estas três leis primitivas divinais, dividindo-se em si mesmas, convertem-se em seis.
Obviamente, neste já existe certo automatismo cósmico. Já não
são as três forças únicas as que trabalham, pois estas, ao se dividirem em si mesmas, originaram o jogo mecânico de qualquer galáxia.
Vejam os senhores o que é um sistema solar. É claro que, nele, já as seis leis se dividiram novamente, para se converterem em doze, aumentando a mecanicidade, o automatismo, a complicação, etc., etc.
Limitemo-nos, agora, a qualquer planeta do infinito e muito especialmente ao nosso mundo terrestre. Obviamente é mais heterogêneo e complicado, porque as doze leis do sistema se converteram em vinte e quatro.
Olhemos, agora, francamente, o microcosmos homem. Examinemos a célula germinal e encontraremos os quarenta e oito cromossomos, viva representação das quarenta e oito leis que controlam todo nosso corpo.
Obviamente, ao se dividirem estas quarenta e oito leis em si mesmas, originam as noventa e seis do primeiro círculo dantesco.
Quero, pois, que vocês, senhores e senhoras, compreendam o lugar que ocupamos no raio da criação.
Alguém disse que inferno vem da palavra infernus, que em latim significa região inferior. Assim, enfatizou a idéia de que o lugar que nós ocupamos na região tridimensional de Euclides é o Inferno, por ser, segundo ele, o lugar inferior do cosmos.
Desgraçadamente, aquele que fez tão insólita afirmação desconhecia realmente o raio da criação. Se ele tivesse tido maior informação, se estivesse estudado os sete cosmos, ter-se-ão dado conta cabal de que o lugar inferior não é este
mundo físico em que vivemos, senão o sétimo cosmos, situado exatamente no interior o planeta Terra, nas infradimensões naturais, sob a zona tridimensional de Euclides.

P. - Venerável Mestre, depois de escutar com toda atenção e paciência a científica exposição sobre o raio da criação, observamos que, ao se referir à primeira ordem, ou seja, ao protocosmos, menciona que o movimento, a vida corresponde à primeira lei, onde impera a liberdade absoluta. Foi-nos dito, seguindo as palavras do Grande Kabir Jesus: 'Descubra a verdade e a verdade te fará livre.- Deve-se entender, seguindo a lei das analogias e das correspondências, que, para sermos nós os homens que nos movemos e temos nosso ser na sexta ordem de mundos, ou seja, o microcosmos, para vivenciarmos a verdade e, portanto, sermos completamente livres, devemos pugnar para chegarmos a ser habitantes desses mundos regidos pela única lei?

V.M. - Com o maior gosto darei resposta à pergunta que fez o cavalheiro.
Distintos senhores e senhoras! É indispensável compreender que a maior número de leis, maior grau de mecanicidade e dor; a menor número de leis, menor grau de mecanicidade e dor.
Inquestionavelmente, no Sagrado Absoluto Solar, no sol central espiritual deste sistema solar no qual vivemos, nos movemos e temos o nosso ser, não existe mecanicidade de nenhuma espécie e, portanto, é óbvio que ali reine a mais plena bem-aventurança.
Ostensivelmente, devemos lutar de forma incansável por nos libertar das 48, 24, 12, 6 e 3 leis, para regressarmos realmente ao Sagrado Sol Absoluto do nosso sistema.

P. - Mestre, deduz-se, pelo explicado anteriormente, que os mundos com mais leis são tais mecânicos e, portanto, logicamente mais densos e materiais. Isto quer dizer que os mundos infradimensionais ou infernais ocasionaráo maior sofrimento e que, por esta razão, os chamamos a região das penalidades e dos castigos?

V.M. - Esta pergunta do auditório me parece bastante interessante e é claro que me apresso a respondê-Ia com o maior agrado.
Distinto senhor! Quero que saiba o senhor e que todos entendam que a maior número de leis, maior grau de mecanicidade e dor.
As 96 da primeira zona infernal resultam terrivelmente dolorosas. Sem dúvida, conforme tal número de leis se multiplica e cada uma das zonas infradimensionais, também se multiplica a dor, a mecanicidade e o pranto.

P. - Venerável Mestre, observamos que anteriormente nos fala o senhor dos nove círculos concêntricos na região das infradimensões, as quais correspondem aos nove círculos das supradimensões do cosmos. Não obstante, ao referir-se
ao raio da criação somente enumera e explica sete cosmos. Não há nisso alguma incongruência?

V.M. - Honorável senhor! É indispensável que o senhor faça uma clara diferenciação entre os sete cosmos, os nove céus e os nove círculos dantescos das infradimensões naturais.
Obviamente, os nove céus se encontram relacionados, como já dissemos, com as nove regiões submersas sob a epiderme da Terra. Isto o viu Enoque em estado de êxtase no Monte Mória, lugar onde edificara, mais tarde, um templo
subterrâneo com nove pisos interiores, para alegorizar o realismo transcendental de sua visão.
É inquestionável que os nove céus se acham plenamente concretizados nas esferas da Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. E claro que todos estes nove céus correspondem ao deuterocosmos.
Fica, pois, esclarecido em sua mente o fato de que os sete cosmos não são os nove céus?

P. - Mestre, ao nos dizer o senhor que, conforme se vai baixando a maior número de leis, desde o primeiro cosmos até as regiões infernais, a mecanicidade, o automatismo, a materialidade se faz cada vez maior, faz-nos pensar que, ao nos irmos afastando das três leis primárias, apartamo-nos, ao mesmo tempo, da vontade direta do Pai, ficando à nossa própria e miserável sorte. E este o caso?

V.M. - Distinto cavalheiro! Honoráveis damas que neste auditório me escutam! Quero que os senhores saibam, de forma clara e precisa, que mais além de todo este jogo de mundos que forma nosso sistema solar, resplandece, glorioso, o Sagrado Absoluto Solar.
É indubitável que no sol central espiritual, governado pela única lei, existe a felicidade inalterável do eterno Deus vivo.
Desafortunadamente, conforme nós afastamos mais e mais do Sagrado Sol Absoluto, penetramos em mundos cada vez mais e mais complicados, onde se introduz o automatismo, a mecanicidade e a dor.
Obviamente, no cosmos de três leis, a dita é incomparável, porque a materialidade é menor. Nesta região, qualquer átomo possui, dentro de sua natureza interior, tão somente três átomos do Absoluto. Quão distinto é o terceiro cosmos!
Lá a materialidade aumenta, porque qualquer de seus átomos possui, em seu interior, seis átomos do Absoluto.
Penetramos no quarto cosmos. Ali encontramos mais densa a matéria, devido ao fato concreto de que qualquer de seus átomos possui, em si mesmo, doze átomos do Absoluto. Concretizemos um pouco mais. Se examinarmos cuidadosamente o planeta Terra, veremos que qualquer de seus átomos possui, em sua natureza íntima, 24 átomos do Absoluto.
Baixemos um pouco mais e entremos no reino da mais crua materialidade, nos mundos infernos, sob a crosta do planeta em que vivemos, e descobriremos que, na primeira zona infradimensional, a densidade aumentou espantosamente, porque qualquer átomo inumano possui, dentro de sua natureza íntima, 96 átomos do Absoluto.
Na segunda zona infernal, todo átomo possui 192 átomos; na terceira, todo átomo possui em seu interior 384 átomos do Absoluto, etc., etc., etc., aumentando, assim, a materialidade de forma espantosa e aterradora...
Ao nos submergir dentro de leis cada vez mais complexas, obviamente nos independentizamos, de forma progressiva, da vontade do Absoluto e caímos na complicação mecânica de toda esta grande natureza. Se queremos reconquistar a liberdade, devemos liberar-nos de tanta mecânica e de tantas leis e voltar ao Pai.

P. - Querido Mestre, se não se faz a vontade divina no microcosmos homem, então por que se diz que -não se move a folha de uma árvore sem a vontade de Deus?

V.M. - Distinto cavalheiro! No sagrado Absoluto Solar, como já dissemos, só reina a única lei. No cosmo das três leis ainda se faz a vontade do Pai, porque tudo é governado pelas três leis fundamentais.
Entretanto, no mundo das seis leis já existe, fora de toda dúvida, uma mecanicidade que, em certo sentido, a faz independente da vontade do Absoluto. Pense o senhor, agora, nos mundos de 24, 48 e 96 leis.
É obvio que, em tais ordens de mundos, a mecanicidade se multiplica independentemente do Sagrado Absoluto Solar.
Isto, claro, daria espaço como para dizer que o Pai fica excluído de toda criação. Entretanto, é bom que todos saibam que toda mecanicidade é previamente calculada pelo Sagrado Sol Absoluto, já que não poderiam existir as distintas
ordens de leis e os diversos processos mecânicos, se assim não tivesse sido disposto pelo Pai.
Este universo é um todo dentro da inteligência do Sagrado Absoluto Solar e estes fenômenos se vão cristalizando de forma sucessiva, pouco a pouco. Entendido?

P. - Venerável Mestre! Poder-nos-ia o senhor dizer a razão pela qual relaciona o sete nas leis da criação, no organismo humano e nos mundos? E uma tradição ou é realmente uma lei?

V.M. - A pergunta que faz o cavalheiro merece uma resposta imediata. Quero que todos vocês, senhores e senhoras, compreendam com inteira claridade meridiana o que são as leis do três e do sete. E urgente que saibam que os cosmocratores, criadores deste universo no qual vivemos, nos movemos e temos nosso ser, cada um, sob a direção de
sua Divina Mãe Kundalini cósmica particular, trabalhou na aurora da criação, desenvolvendo no espaço as leis do três e do sete, a fim de que tudo tivesse vida em abundância. Só assim pôde existir nosso mundo. Não é, pois, estranho que todo processo cósmico natural se desenvolva de acordo com as leis do três e do sete. De modo algum nos deve parecer algo insólito que tais leis se achem relacionadas no infinitamente pequeno e no infinitamente grande, no microcosmos e no macrocosmos, em tudo o que, em tudo o que foi e em tudo o que será.
Pensemos, por um momento, nos sete chacras da espinha dorsal, nos sete mundos principais do sistema solar, nas sete rondas de que fala a Teosofia antiga e moderna, nas sete raças humanas, etc., etc., etc.
Todos estes gigantescos processos setenários, toda sétupla manifestação de vida tem por base as três forças primárias: positiva, negativa e neutra. Entendido?

P. - Mestre, por que, quando fala da criação dos mundos, seres ou galáxias, se expressa em termos tais como é claro, é indubitável, é óbvio, é natural, etc? Em que se baseia para dizê-lo com tal segurança?

V.M. - Vejo ali, no auditório, que alguém fez uma pergunta bastante interessante e sinto agrado em responder-lhe.
Senhores e senhoras! Quero que vocês saibam, de forma concreta, clara e definitiva, que existem duas classes de razão. A primeira denominá-la-emos subjetiva; a segunda qualificá-la-emos como objetiva.
Inquestionavelmente, a primeira tem por fundamento as percepções sensórias externas. A segunda é diferente e só se processa de acordo com as vivências íntimas da Consciência.
É óbvio que, atrás dos termos citados pelo cavalheiro, encontram-se, realmente, os diversos funcionalismos de minha própria Consciência. Utilizo tais palavras da linguagem como veículos específicos de meus conceitos de conteúdo.
Com outras palavras, ponho certa ênfase para dizer ao cavalheiro e ao honorável auditório que me escuta o seguinte: Jamais utilizaria as palavras citadas pelo senhor, se antes não tivesse verificado, com meus poderes conscientivos, com minhas faculdades cognoscitivas transcendentais, a verdade de tudo o que estou afirmando. Gosto de usar
termos precisos, com o propósito de fazer conhecer idéias exatas. Isso é tudo!

P. - Venerável Mestre, o senhor mencionou, em sua anterior exposição, a aurora da criação. Poderia explicar-nos em que época funcionou e de quem foi a obra?
V.M. - Distinto cavalheiro! Na eternidade não há tempo. Quero que todos os que nesta noite assistiram a nossa conferência compreendam perfeitamente que o tempo não tem um fundo real, uma origem autêntica, legítima.
Certamente e em nome da verdade, devo dizer-lhe que o tempo é algo meramente subjetivo, que não possui uma realidade objetiva, concreta e exata.
O que existe realmente é a sucessão de fenômenos. Sai o sol e exclamamos:
“São seis da manhã”. Oculta-se e dizemos: “São seis da tarde. Transcorreram doze horas”. Porém, em que parte do cosmos estão essas horas, esse tempo? Podemos, acaso, agarrá-lo com a mão, pô-lo sobre uma mesa de laboratório?
De que cor é esse tempo, de que metal ou substância é feito? Reflitamos, senhores, reflitamos um pouco.
É a mente a que inventa o tempo, porque o que verdadeiramente existe de forma objetiva é a sucessão de fenômenos naturais. Desgraçadamente, nós cometemos o erro de pôr tampo a cada movimento cósmico. Entre o sair e o ocultar-se o Sol, pomos nossas queridas horas. Inventamo-Ias, anotamo-Ias ao movimento dos astros; mas estas são uma fantasia da mente.
Os fenômenos cósmicos se sucedem uns aos outros, dentro do instante eterno da grande vida em seu movimento. No Sagrado Sol Absoluto, nosso universo existe como um todo íntegro, unitotal, completo. Nele se processam todas as mudanças cósmicas dentro de um momento eterno, dentro de um instante que não tem limites.
Resulta palmário e manifesto que, ao se cristalizarem os distintos fenômenos sucessivos deste universo, vem à nossa mente, desgraçadamente, o conceito tempo. Tal conceito é sempre posto entre fenômeno e fenômeno.
Realmente, o Logos Solar, o Demiurgo Arquiteto do Universo é o verdadeiro autor de toda esta criação. Não obstante, não podemos pôr uma data à sua obra, à sua cosmogênese, porque o tempo é uma ilusão da mente e isto está muito
mais além de todo o meramente intelectivo. Inferno ou os mundos infernos existem desde toda a eternidade. Recordemos aquela frase de Dante em sua Divina Comédia: “Por mim se vai à cidade do pranto; por mim se vai à
eterna dor; por mim se vai à raça condenada; a justiça animou meu sublime Arquiteto; fez-me a Divina Potestade, a Suprema Sabedoria e o Primeiro Amor. Antes que eu não tive nada criado, à exceção do imortal, e eu duro eternamente. Oh! Vós, os que entrais, abandonai toda a esperança!”

P. - Venerável Mestre, segundo pude dar-me conta, o Mestre G coloca o mundo das 96 leis na Lua. Ao contrário, o senhor afirma que essa região se encontra debaixo da epiderme do organismo planetário em que vivemos. Poderia explicar-me a razão desta divergência de conceitos?

V.M. - Honorável senhor! Apresso-me a dar resposta a sua pergunta.
Certamente, o Mestre G pensa que o raio da criação termina na lua; e eu afirmo, de forma enfática, que este conclui nos mundos submersos, no Inferno.
A Lua é algo diferente, distintos senhores, pertence ao passado dia da criação. É um mundo morto, é um cadáver. As viagens dos astronautas a nosso satélite vieram demonstrar, de forma contundente e definitiva, o fato irrefutável de que a Lua é um mundo morto. Não sei como o Mestre G se equivocou em seus cálculos. Qualquer lua do infinito espaço é sempre um cadáver. Desafortunadamente, o Mestre G acreditou firmemente que, em nosso sistema, a Lua era um mundo novo que surgia do caos, que nascia.
Num passado dia cósmico, a Lua teve vida em abundância, foi uma
maravilhosa terra do espaço; porém, já morreu e num futuro haverá de desintegrar-se totalmente. Isso é tudo!

P. - Querido Mestre, de acordo com o Mestre G, nosso satélite, a Lua, originou-se por um desprendimento de matéria terrestre, devido as forças magnéticas de atração tremendas, dentro das leis de gravidade, formando um mundo novo, onde seguramente ingressam as almas perdidas, para sofrer nestas regiões infradimensionais do Averno. Quer dizer, Mestre Samael, que o Mestre G chegou a esta conclusão porque suas faculdades cognoscitivas eram pobres?

V.M. - Escuto a pergunta do senhor e é claro que sinto prazer em responder-lhe. De modo algum quero subestimar as faculdades psíquicas do Mestre G. Obviamente, cumpriu uma missão maravilhosa e seu labor é esplêndido. Não obstante, o homem tem direito de se equivocar. E possível que ele tomasse essa informação relacionada com Selene de alguma lenda, de alguma fonte, de alguma alegoria, etc., etc., etc. Em todo caso, nós afirmamos, de forma enfática, o que nos consta, o que pudemos verificar por nós mesmos, diretamente, sem menosprezar o labor de nenhum outro mestre.
Que de alguma colisão entre a Terra e outro planeta tenha partido a Lua ou que ela tenha emergido do Pacífico, como sustém outro respeitável mestre, são conceitos que respeitamos, porém que nós não evidenciamos praticamente.
Afirmo, de forma contundente e com certa ênfase, e me limito exclusivamente a expor, com minha razão objetiva, o que por mim mesmo pude ver, tocar e palpar.
Jamais, em todo o cosmos, chegamos, a saber, que alguma lua se converta em mundo habitável. Qualquer iniciado bem desperto sabe, por experiência direta, que os mundos e as plantas e tudo o que existe, nasce, cresce, envelhece e morre.
É ostensível que qualquer planeta que falece, de fato e por direito próprio, se converte num cadáver, numa lua. Nosso planeta Terra não será uma exceção e podem estar vocês seguros, senhores e senhoras, que, depois da sétima raça humana, se converterá também em uma nova lua.
Sejamos, pois, exatos. Eu sou matemático na investigação e exigente na expressão. Temos métodos, sistemas e procedimentos, mediante os quais podemos e devemos por-nos em contanto com esses mundos infernos; então reconheceremos o realismo da Divina Comédia de Dante, que situas o Inferno debaixo da epiderme do planeta Terra.”
V. M. Samael Aun Weor – do livro “Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há Carma.”
Finalizaremos esse assunto dizendo que somente com o despertar da consciência, ou seja, somente com a prática dos três fatores de revolução da consciência em harmonia é possível comprovar todas essas coisas por nós mesmos.

Para saber mais de Gnose

Os ensinamentos gnósticos são encontrados de forma simples e direta nas seguintes obras do V.M. Samael Aun Weor, as quais podem ser facilmente encontradas inclusive pela internet:
"Tratado de Psicologia Revolucionária"
"A Grande Rebelião"
"Sim há Inferno, sim há Diabo, sim há Carma"
"O Mistério do Áureo Florescer"
"As Três Montanhas"

O V.M. Samael Aun Weor escreveu mais de setenta livros. Nestas cinco obras, não obstante, ele sintetiza todo o ensinamento. Ler um livro escrito por um Mestre de Consciência desperta é como estar ouvindo o ensinamento diretamente dele.
O interessado deve também ler todos os livros do V.M. Rabolu.
Esclareço que somente ler não adianta, pois o verdadeiro conhecimento é obtido de forma direta. Assim, "devemos ir um pouco mais além da interpretação de mero caráter literal". Levar tudo à prática é indispensável, se é que em verdade queremos adquirir o verdadeiro conhecimento do real, que está mais além da mente, comprovando-o por nós mesmos.
Nestas obras o interessado encontrará todas as informações necessárias para aprimorar suas técnicas, principalmente as dos Três Fatores de Revolução da Consciência, da Meditação e do Desdobramento Astral, entre outras. O Desdobramento Astral serve para, por exemplo, nos por em contato direto com os Grandes Mestres de todos os tempos e visitarmos a Igreja Gnóstica da Loja Branca. (O mundo astral, ou quinta dimensão, é o único lugar onde se encontra a eterna Igreja Gnóstica da Loja Branca).
Os livros mencionados podem ser encontrados em diversos lugares, inclusive serem baixados em diversos sites. Abaixo sugeri alguns links que encontrei na web:
http://www.4shared.com/document/tqNRR_JX/A_Grande_Rebeliao.html
http://www.4shared.com/document/Ocy02lw0/aguia.html
http://www.4shared.com/file/Zneh52kL/cienciagnostica.html
http://www.4shared.com/file/eMWg8X6v/orientandoaldiscipulo.html
http://www.4shared.com/document/svWi5rlv/omisteriodoaureoflorescer.html
http://www.4shared.com/document/h4I4Go3E/Sim_Ha_Inferno.html
http://www.4shared.com/document/cNF7O53q/sintese.html
http://www.4shared.com/document/Z0GA6TFv/tresmontanhas.htmlhttp://www.4shared.com/document/9CUWvnfm/tratadodepsicologia.html
 
 

Fase B - AS TRÊS CLASSES DE TANTRISMO

Tem-se falado bastante de Tantrismo e até chegou a se tornar um modismo. Alguns preferiram mesmo taxá-lo. Porém, o mais importante em relação a ele não foi mencionado. O que torna a ‘brincadeira’ um tanto perigosa.
Há três classes de Tantrismo. O Tantrismo Negro, o Tantrismo Cinza e o Tantrismo Branco.


 
O TANTRISMO BRANCO é aquele caracterizado pelo sábio uso da energia sexual, conforme temos ensinado aqui. É a união de homem e mulher SEM DERRAME DE SÊMEM E SEM ORGASMOS. Nestas práticas a energia sexual é inteiramente utilizada para a criação dos corpos existências do Ser, os corpos com os quais a alma pode se expressar em dimensões mais sensíveis do cosmos.


O tantrismo branco faz ascender o Kundalini, o Fogo Sagrado, desde o cóccix. Ou seja, a flama erótica e direcionada conscientemente para dentro e para cima, fazendo despertar a Serpe Divina.
Como dissemos ela é exigente e apenas desperta nos puros, valentes e destros.
No tantrismo branco o ato sexual torna-se uma oração, um ato de amor profundo, onde homem e mulher se amam muito além das paixões egóicas, atingindo o cume das sutilezas inefáveis e paradisíacas.
O TANTRISMO NEGRO, por outro lado, é a pratica de magia sexual com derrame de sêmem, com orgasmo.
Como ensinamos em lições anteriores o ato de derramar o sêmem produz entidades, demônios, novos eus.
Aqueles que realizam a magia sexual com derrame de sêmem estão fortificando seus eus e acabam por se tornar seres perversos e conscientes de suas perversidade. A magia negra é traição por natureza. É a escola dos traidores para os traidores, pois NÃO HÁ CONTINUIDADE NENHUMA PARA O EU.


Os magos negros, aqueles que praticam o tantrismo negro desenvolvem o abominável órgão Kundartiguador, a calda de Satã. Esse é o fogo sexual direcionado para os mundos infernos, para baixo.
Os magos negros se interessam pelo poder. Os brancos pelo amor e pela pureza, mas conquistam muito mais poder, pois o verdadeira poder vem de Deus, é Deus. Os magos negros, ao se afastarem de seu Deus Íntimo, conquistam temporariamente, pois o ego é temporário, os poderes infernais das sete portas do baixo ventre que os possibilita livre acesso a estas infradimensões infernais, entre outras coisas. Diremos que um Luciférico, desperta no mal e para o mal. Isso é tudo.
TANTRISMO CINZA pode-se dizer que é representado pelas pessoas comuns e correntes que ainda não receberam os ensinamentos da Magia Sexual, estes são os chamados ‘meninos inocentes’, bem como aqueles que estão trabalhando com o Grande Arcano, mas que às vezes ainda derramam o sêmem, ou mesmo aquele que as vezes pratica, as vezes não pratica. Diremos assim, que a grande maioria dos estudantes gnósticos podem ser classificados como tântricos cinzas. Somente deixaremos de sermos tântricos cinzas quando tivermos eliminado de nossas psiques o terrível eu psicológico.
Naquela passagem Bíblica da negação de Pedro, na qual o Apóstolo nega três vezes Jesus antes que o galo cante, está simbolizada a dificuldade do Trabalho sobre nós mesmos, com todas as suas possibilidades de quedas eventuais. Assim, ao dizer que Pedro negou Jesus por três vezes, quer-se dizer que Pedro caiu por três vezes antes de terminar seu trabalho interior. O Galo esotericamente representa o Íntimo. Antes que o Galo cante duas vezes quer dizer que isso se deu antes do final da segunda montanha.
Como dissemos em lições precedentes o sexo comum em si é muito bonito, embora dificílimo de ser visto nos dias de hoje. O sexo comum é aquele destinado á procriação exclusivamente.
O que costuma acontecer hoje em dia é que as pessoas estão abusando do sexo e ao agirem assim as conseqüências começam a aparecer. Entre esses problemas advindos do desequilíbrio sexual vem o fastio, o desgaste energético, desvalorização do sexo, etc. Essas pessoas ao começarem a ter problemas procuram os métodos infrasexuais, o que acaba por empurrá-las à degeneração sexual. Tão melhor seria se começassem a praticar Magia Sexual sem derrame de sêmem, o que as proporcionaria regeneração seguido de ascenso.
É importantíssimo salientar que a Energia Sexual é Sagrada. O sexo é a única recordação paradisíaca que Deus deixou ao homem. É um tremendo contra-senso desperdiçar milhões de espermatozóides, quando na verdade apenas um seria suficiente para gerar um novo ser.
O neófito que inicia a trabalhar com o Tantrismo Branco sente um alento em sua alma e se carrega de energia, que em última síntese é luz viva. Para isso é indispensável abandonar os hábitos meramente sensoriais. “Para que a idade do Êxtase comece, é necessário que idade do gozo termine.” Encarar o sexo como ato sem transcendência é um empecilho para que o neófito estabeleça um fluxo ascendente da energia sexual, o qual obedece unicamente ao coração tranqüilo, ao amor, à devoção, à pureza absoluta. É indispensável orar, suplicar com devoção nestas horas, para que nossa Devi Kundalini conduza para dentro e para cima a deliciosa e sacratíssima energia sexual.
Lembremos, ainda, que a energia sexual é extremamente volátil. Ela não fica parada. Ou sobe, ou baixa. Ela serve tanto para criar o bem o criar o mal.
Essa conferência, enfim, serve para que reflitamos sobre a necessidade de nos tornarmos sérios, no que se refere ao trabalho esotérico gnóstico. Pois somente com continuidade de propósitos é possível atingir o objetivo da Auto-Liberação Íntima do Ser.


Para saber mais de Gnose

Os ensinamentos gnósticos são encontrados de forma simples e direta nas seguintes obras do V.M. Samael Aun Weor, as quais podem ser facilmente encontradas inclusive pela internet:
"Tratado de Psicologia Revolucionária"
"A Grande Rebelião"
"Sim há Inferno, sim há Diabo, sim há Carma"
"O Mistério do Áureo Florescer"
"As Três Montanhas"

O V.M. Samael Aun Weor escreveu mais de setenta livros. Nestas cinco obras, não obstante, ele sintetiza todo o ensinamento. Ler um livro escrito por um Mestre de Consciência desperta é como estar ouvindo o ensinamento diretamente dele.
O interessado deve também ler todos os livros do V.M. Rabolu.
Esclareço que somente ler não adianta, pois o verdadeiro conhecimento é obtido de forma direta. Assim, "devemos ir um pouco mais além da interpretação de mero caráter literal". Levar tudo à prática é indispensável, se é que em verdade queremos adquirir o verdadeiro conhecimento do real, que está mais além da mente, comprovando-o por nós mesmos.
Nestas obras o interessado encontrará todas as informações necessárias para aprimorar suas técnicas, principalmente as dos Três Fatores de Revolução da Consciência, da Meditação e do Desdobramento Astral, entre outras. O Desdobramento Astral serve para, por exemplo, nos por em contato direto com os Grandes Mestres de todos os tempos e visitarmos a Igreja Gnóstica da Loja Branca. (O mundo astral, ou quinta dimensão, é o único lugar onde se encontra a eterna Igreja Gnóstica da Loja Branca).
Os livros mencionados podem ser encontrados em diversos lugares, inclusive serem baixados em diversos sites. Abaixo sugeri alguns links que encontrei na web:
http://www.4shared.com/document/tqNRR_JX/A_Grande_Rebeliao.html
http://www.4shared.com/document/Ocy02lw0/aguia.html
http://www.4shared.com/file/Zneh52kL/cienciagnostica.html
http://www.4shared.com/file/eMWg8X6v/orientandoaldiscipulo.html
http://www.4shared.com/document/svWi5rlv/omisteriodoaureoflorescer.html
http://www.4shared.com/document/h4I4Go3E/Sim_Ha_Inferno.html
http://www.4shared.com/document/cNF7O53q/sintese.html
http://www.4shared.com/document/Z0GA6TFv/tresmontanhas.html
http://www.4shared.com/document/9CUWvnfm/tratadodepsicologia.html
 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Fase B - AS QUATRO CLASSES DE HANASMUSSEN



Em lições precedentes dissemos sobre a necessidade de se transferir o centro de gravidade da personalidade e egos para a Essência, a Consciência. Isso somente é possível quando eliminamos o ego.
Hanasmussen é um termo para descrever aquelas pessoas que tem duplo centro de gravidade. Ou seja, em última instância são todas as pessoas que não eliminaram o ego animal, que não trabalharam conscientemente com a Morte do Eu e ao mesmo tempo tem algo de alma dentro, de consciência livre, desperta ou não, dentro.
Os Hanasmussen são classificados em quatro categorias.
A PRIMEIRA CLASSE DE HASNASMUSSEN é composta por toda a humanidade de uma maneira geral; são as pessoas comuns e correntes que nunca se interessaram por criar seus corpos solares.
Quando essas pessoas terminam seu ciclo de cento e oito existências humanas e tem que ingressar nos mundos infernos, a natureza desintegra-lhes ali com certa rapidez seus eus, tornando-as deste modo novamente aptas para reiniciarem um novo ciclo ascendente. Esse relativamente curto período de desintegração forçada e à base de muito sofrimento é devido ao fato de que não houve acréscimo de energia em seus corpos.
A SEGUNDA CLASSE DE HANASMUSSEN é composta por aqueles que fizeram algum trabalho sobre si mesmos e chagaram até a construir seus corpos astrais solares.
Essas pessoas acabam por se tornar perigosas, pois conquistaram poder e não eliminaram seus defeitos psicológicos.
Lembremos que o principal fator de queda de um Iniciado é o ego.
É muito fácil para um Iniciado que fica caído se tornar um mago negro, caso não se arrependa e retome, à custa de muitas lutas, o trabalho esotérico anteriormente abandonado.
Ao final do ciclo de cento e oito existências essas pessoas levam um tempo muito maior para desintegrarem seus defeitos e, obviamente, sofrem muito mais em suas jornadas pelos mundos infernos, antes de reiniciarem um novo ciclo ascendente, cuja premissa inequívoca é estar limpo dos eus. Como já explicamos, trata-se neste caso de pureza sem consciência, mas é pureza e beleza absoluta. Um Elementalzinho da Natureza recém saído do Nono Círculo Dantesco é como uma criança recém nascida. Em lições futuras explicaremos detalhadamente os Nove Círculos Dantescos, ou Nove Infradimensões da Natureza.
A TERCEIRA CLASSE DE HANASMUSSEN é composta por mestres que se deixaram cair. Ou seja, são aqueles que chegaram a construir todos seus corpos solares.
São seres muito perigosos, pois tem bastante energia. Ao se deixarem cair os egos vão inevitavelmente retornando, tornando-os poderosos perversos. Esses são “os lobos em pele de cordeiro”, falados na Bíblia. Assim, concluiremos que trabalhar com o segundo fator, o Nascer, sem trabalhar intensamente com a Morte do Eu é municiar o inimigo.
Não obstante, a sabedoria dos Deuses é tamanha que o mal jamais consegue triunfar. Deste modo eles criaram um dique para o mal. Trata-se do descenso aos mundos infernos ao final do ciclo de cento e oito existências. Não é demasiado elucidar que esses mestres caídos tem que passar pelo Hades, o Inferno, para que a natureza faça por eles o que eles não lograram terminar: eliminar os egos em cem por cento. Porém, como acima dissemos, como esse processo é mecânico, não traz grandes ganhos de consciência para a alma. E no caso destes mestres que perderam a maestria por terem se deixado cair, o processo nos mundos infernos é muito longo, doloroso e triste. Pois, quanto mais energia tenham os egos, mais tempo demorará a alma para ser limpa.
Asseveramos aqui que até às portas do absoluto há a possibilidade de queda. Ainda que Lúcifer, o tentador, o desejo, seja eliminado radicalmente de nosso Ser, a Mente continuará a existir e com ela a possibilidade de queda. Assim, somente é impossível cair quando nos fusionamos com o Grande Absoluto e somos submergidos no seio da Eternidade.
Porém, como dissemos anteriormente, os Grandes Mestres, Budas de Compaixão, aqueles que renunciaram ao Absoluto por amor à humanidade, aqueles que formam a grande parede de Luz a iluminar a Terra, esses correm perigo de cair. Estamos nos referindo neste caso aos Tronos Caídos, A QUARTA CLASSE DE HANASMUSSEN. E muitos o fazem conscientemente, com o intuito de, ao ressurgirem, trazererem uma grande quantidade de discípulos com eles. A isso dá-se o nome esotericamente de “Atirar a Pedra N’água.” Outros caem mesmo pelos ardis da mente. Não obstante, como bem sabemos, as portas do arrependimento são as últimas a se fecharem. E essas estarão continuamente abertas, inclusive, como não poderia ser diferente, àqueles que, logrando a Majestade sobre toda a Criação, se deixaram cair. Assim, todos podem reiniciar ou iniciar um trabalho sério sobre si mesmos a qualquer momento.
É interessante ressaltar, que ao cair, no exato momento mesmo da queda de um mestre, sua Devi Kundalini se aparta dele, retirando-lhe os poderes, conforme a magnitude da falta.
Os Tronos Caídos se tornam pessoas muito poderosas, perversas é claro, pois fizeram ressurgir o ego animal, tal como um Júlio Cesar, um Davi, ainda que bem intencionados. O que nos consta é que muitos Tronos Caídos ressurgem, deixando de serem caídos e reconquistando o posto de Bodsatwa de Compaixão, de Grandes Mestres Ressurretos da Loja Branca, de Hierarquias Inefáveis.
Há casos, porém, em que um Trono não consegue refazer seu Trabalho no decorrer das cento e oito existências. Esses casos são terríveis e tristes. Essas almas terão que sofrer o indizível nos mundos infernos para eliminarem seus defeitos, pois são repletos de energia sexual transmutada. Sua desintegração, conforme tem-nos dito, durará milhões e milhões de anos.
Em suma toda a humanidade é mais ou menos Hanasmussen.
A morte do eu psicológico é um fator chave para o ascenso ordenado no Trabalho sobre nós mesmos. Jamais podemos deixar de lado esse fator, pois os perigos podem ser dificílimos de serem consertados.
Diz o Mestre Rabolu: “ O que tem de mais novo é a Morte do mim mesmo.”
Contam-nos histórias fantásticas a respeito do Mestre Judas. Disseram-nos que ele é um Grande Iniciado e que apenas teve que representar um papel no drama cósmico. Isso foi comprovado recentemente com a descoberta e tradução do ‘Evangelho de Judas’. O mais difícil papel do Drama Cósmico, interpretado pelo Grande Kabir na Terra, era o do traidor. Esse papel foi consagrado ao Maior dos Iniciados dos Apóstolos. Esse era Judas.
Contam-nos que Judas após a consumação do Drama Cósmico colocou-se para si um trabalho dificílimo: o de resgatar as almas dos condenados. Dizem que ele trabalho no Mundo Sublunar, nas infradimensões da Natureza tentando resgatar almas que ainda tenham a possibilidade de iniciar um trabalho sério sobre si mesmas. É regra na Loja Branca que enquanto haja uma luzinha azul no coração da alma, ainda há chance para a regeneração. Essa luzinha azul é o amor. Quando, por outro lado, não há esse amor, essa possibilidade de arrependimento, aí somente então as Hierarquias dizem que não há mais esperança.
Assim, diremos enfaticamente que sempre há chances para aqueles que querem trabalhar e a Lei Divina, representada por todos os Mestres, Hierarquias, Anjos, Arcanjos, Tronos, etc. abre todas as portas e dá todo o auxílio necessário para aqueles que iniciam um trabalho sério sobre si mesmos. “pedis e se vos dará; bateis e abrir-se-vos-á.”

sábado, 8 de setembro de 2012

Fase B - A TERCEIRA MONTANHA - (ASCENSÃO)



(DO LIVRO ‘A SÍNTESE DAS TRÊS MONTANHAS’ DO V.M.RABOLU:)
"Como lhes dizia, a Terceira Montanha é a morte mística de duas leis, para fundirem-se numa só. Estas se chamam as Iniciações de Luz. Este já é um Iniciado de Luz, porque eliminou o Eu Causa em sua totalidade; porque o Iniciado teve que eliminar o Eu Causa em cem por cento. Então converte-se “NO FILHO MUI AMADO DO PAI”, um Filho da Luz.
Aquele que chega a esta etapa da Cristificação total se converte em um Filho de Luz e do Amor, porque é uma força universal e cósmica, consciente a todo instante e a todo o momento, sem perder a Individualidade.
Estes são os Filhos da Luz, aqueles que chegam a cristificar-se totalmente, que não tem mancha, nem por dentro e nem por fora, nem sombra sequer de ego. Aí é quando pode regressar ao seio do Pai, cheio de felicidade absoluta e com plena liberdade, porque é uma liberdade autêntica. Chega-se à Imortalidade, onde pode conservar seus veículos sem estar sujeitos a leis nem ao tempo.
Por isso Jesus tem seu corpo físico, todos seus Corpos Existenciais do Ser, fora do tempo. Não tem nada a ver com o tempo com esses veículos porque sempre estarão jovens e com ele os queira transformar, porque tem o poder da ubiqüidade.



Por isso o símbolo do Grande Sepulcro e a Grande Cruz, com sua coroa repleta de pedras preciosas, vivas, que é a culminação total da Terceira Montanha. O símbolo do Sepulcro é o símbolo de quando morrem as duas forças para nascer como unidade. Então o símbolo do Sepulcro ou do Ataúde é pela morte que deve passar o Iniciado, para logo crucificar-se como um Cristo e colocar-se a Grande Coroa, que simboliza a Coroa de “REI DOS REIS”.
Das duas leis, uma é absorvida e fica unido à Grande Lei, conectado ao Absoluto diretamente pela Grande Lei. Esse é o símbolo dos Astecas, A ÁGUIA TRAGANDO A SERPENTE, para chegar à Unidade, à Liberação total.
O Absoluto ao pode ser descrito, porque é de onde depende a Criação, tudo o que existe. Está livre de leis, porque é a Grande Lei. De modo pois, que tudo sai e volta ao Absoluto: as Mônadas saem inconscientes, e ao realizar o trabalho que faço menção nessa obra, tem que regressar com cem por cento de consciência ao Absoluto, formando parte da Grande Consciência e a gozar dessa felicidade absoluta.
Para ter direito a ficar no Absoluto definitivamente, o Iniciado tem que ter deixado um discípulo no Caminho, já trabalhando, para poder dar-se ao luxo de desaparecer. Enquanto não deixe um discípulo – um Iniciado que tenha escolhido o Caminho Direto e esteja fazendo sua Revolução da Consciência com os Três Fatores – não pode entrar no Absoluto para ficar definitivamente, apenas tem que entrar e sair. Por isso o Mestre Samael se deu ao luxo de desaparecer desta Humanidade, porque deixava a mim. Se não tivesse sido assim o Mestre estaria aqui conosco fisicamente, trabalhando e lutando.
Não dou mais detalhes nesta obra, porque o discípulo tem que, por si mesmo, descobrir os triunfos, os pagos e todos os prêmios que a Hierarquia vai-lhe dando por seus grandes sacrifícios.”
Até aqui a obra do V.M. Rabolu.

Para saber mais de Gnose
Os ensinamentos gnósticos são encontrados de forma simples e direta nas seguintes obras do V.M. Samael Aun Weor, as quais podem ser facilmente encontradas inclusive pela internet:
"Tratado de Psicologia Revolucionária"
"A Grande Rebelião"
"Sim há Inferno, sim há Diabo, sim há Carma"
"O Mistério do Áureo Florescer"
"As Três Montanhas"

O V.M. Samael Aun Weor escreveu mais de setenta livros. Nestas cinco obras, não obstante, ele sintetiza todo o ensinamento. Ler um livro escrito por um Mestre de Consciência desperta é como estar ouvindo o ensinamento diretamente dele.
O interessado deve também ler todos os livros do V.M. Rabolu.
Esclareço que somente ler não adianta, pois o verdadeiro conhecimento é obtido de forma direta. Assim, "devemos ir um pouco mais além da interpretação de mero caráter literal". Levar tudo à prática é indispensável, se é que em verdade queremos adquirir o verdadeiro conhecimento do real, que está mais além da mente, comprovando-o por nós mesmos.
Nestas obras o interessado encontrará todas as informações necessárias para aprimorar suas técnicas, principalmente as dos Três Fatores de Revolução da Consciência, da Meditação e do Desdobramento Astral, entre outras. O Desdobramento Astral serve para, por exemplo, nos por em contato direto com os Grandes Mestres de todos os tempos e visitarmos a Igreja Gnóstica da Loja Branca. (O mundo astral, ou quinta dimensão, é o único lugar onde se encontra a eterna Igreja Gnóstica da Loja Branca).
Os livros mencionados podem ser encontrados em diversos lugares, inclusive serem baixados em diversos sites. Abaixo sugeri alguns links que encontrei na web:
http://www.4shared.com/document/tqNRR_JX/A_Grande_Rebeliao.html
http://www.4shared.com/document/Ocy02lw0/aguia.html
http://www.4shared.com/file/Zneh52kL/cienciagnostica.html
http://www.4shared.com/file/eMWg8X6v/orientandoaldiscipulo.html
http://www.4shared.com/document/svWi5rlv/omisteriodoaureoflorescer.html
http://www.4shared.com/document/h4I4Go3E/Sim_Ha_Inferno.html
http://www.4shared.com/document/cNF7O53q/sintese.html
http://www.4shared.com/document/Z0GA6TFv/tresmontanhas.htmlhttp://www.4shared.com/document/9CUWvnfm/tratadodepsicologia.html
 

Fase B - A SEGUNDA MONTANHA (RESSURREIÇÃO)



(DO LIVRO ‘A SÍNTESE DAS TRÊS MONTANHAS’ DO V.M.RABOLU:)
“À medida que o Iniciado começa a trabalhar com a fabricação dos Corpos de Ouro, aqueles de Fogo vão morrendo e vão sendo trocados pelos de Ouro.
Na Segunda Montanha o trabalho é muito mais exigente que na Primeira Montanha; não se pode dar um passo que não seja baseado na morte e no nascimento, são os Três Fatores definitivamente. Quem, na Segunda Montanha, não estiver morrendo, não pode seguir adiante e não pode ficar estático, porque sobe ou baixa, e como não está morrendo, tem que baixar. A morte é básica e fundamental para poder ir escalando por esta Segunda Montanha.
Nesta Segunda Montanha não há descanso para o Iniciado, porque a Lei está em cima. Quando alguém quiser sentar-se e descansar, a Lei lhe diz “circule, circule”; ou seja, não se pode ficar parado.
Aí (nesta Segunda Montanha) se inicia o Drama de Jesus, o Cristo. O Drama Cósmico que cada Iniciado deve viver nos mundos internos, passo a passo, porém muito consciente, porque aí não se pode dar um passo sem ter consciência. Passa-se por aquele Drama tão conscientemente, que se crê por instantes que é em carne viva, porque não há um passo dado por Jesus que não deva dar alguém: a dor, a amargura, tudo se sente como se fosse carne viva. Por isso o Mestre Jesus disse: “EU SOU O CAMINHO, EU SOU A VERDADE”, porque ninguém poderá chegar ao Pai se não por meio do Cristo, da Cristificação total.
Na Segunda Montanha é onde se dá ao Luxo de encarnar o Cristo Interno, Individual, o de todos os poderes sobre o Cosmos, sobre a Natureza e sobre tudo. Este menino é de uma figura belíssima, que não se pode explicar verbalmente porque a palavra desfigura. Também o colhe a Lei do 7. Ele nasce como um menino pequeníssimo, de colo, e vai crescendo de acordo com os Três Fatores que o Iniciado realiza, e o Amor, porque o alimento do Cristo é o Amor, porque Ele é Amor. A medida que vai ascendendo o Iniciado, o menino vai crescendo e manifestando-se com mais poder e mais sabedoria. Vai despertando suas faculdades terrivelmente poderosas, onde já tem poder sobre o Cosmos e sobre todas as Criações.
Quando este menino se desenvolve, que se fabrica o Corpo Causal de Ouro, é onde se recebe a autêntica Iniciação Venusta. Aí é onde deve começar a desintegrar o ‘Eu Causa’ totalmente, que não fique nem sombra dos defeitos, para poder ter acesso à Terceira Montanha.
Por isso é que o Iniciado tem que desintegrar o Eu Causa. Sem a desintegração do Eu Causa não poderá jamais pisar às portas do Absoluto, porque pode haver encarnado ao Pai, Filho e Espírito Santo dentro de si, porém esse Pai, Filho e Espírito Santo ante o Absoluto são mecânicos; não se pode penetrar porque o Raio da Criação está dividido em 3 leis, o que não lhe permite entrar no Absoluto.
Por isso se diz que “Deus mesmo deve morrer”, porque ao haver encarnado, esse Iniciado, as 3 forças superiores, Pai, Filho e Espírito Santo, é um Deus, capaz de criar por meio do Verbo; porém como ante o Absoluto são mecânicas, ele deve passar por uma grande morte mística para pode fundir essas leis numa só.”
Até aqui as palavras do V.M. Rabolu.



A base do trabalho desta segunda montanha também são os três fatores de revolução da consciência. Eles representam a maneira como se deve trabalhar para eliminar as causas do eu, os Eus-Causa, ou seja, com Morte dos detalhes de instante em instante; nascimento alquímico, com o segundo fator de revolução da consciência, o Nascer e Sacrificando-se pela humanidade. Esse é o “Negue-se a si mesmo; Carregue sua Cruz e siga-me” proferidos por Nosso Senhor Jesus Cristo.