sábado, 28 de janeiro de 2012

A LEI DO PÊNDULO






Carpe diem quer dizer, se bem interpretado, viva o presente, esteja aqui e agora.

Por outro lado, em breve entenderão o porquê, tudo na natureza discorre baseada na Lei do Pêndulo. Altos e baixos. Dias e noites. Calor e frio. Impera, em geral, o movimento cíclico desde o mais baixo ao mais alto e como em todo cíclico há dois extremos, aí temos a Lei do Pêndulo.
Com a natureza egóica do homem, cem por cento mecânico, as coisas não poderiam discorrer diferentemente. Tudo tende a se equilibrar, logo após o homem provocar o desequilíbrio. E para que haja esse equilíbrio o pêndulo necessariamente tem que se dirigir à extremidade oposta. Disse um sábio: “sempre após um prazer há um sofrimento“.
De modo algum é verdadeira aquela teoria da Evolução Contínua. A Evolução é apenas um dos dois lados da questão. O outro lado, não estudado pela ciência oficial, é a Involução.
A Lei do Pêndulo ao se espalhar por todas as coisas vai deixando as suas marcas. É assim que ao estudarmos as grandes civilizações, nos deparamos com o apogeu e queda do Império Egípcio, do Império Romano, do Império Luso-Espanhol, etc.
Dentro de nós essa Lei pode ser observada, por exemplo, nas nossas mudanças de humores: alegrias-excitações/depressões-tristezas; conceitos materialistas/conceitos espiritualistas; ignomínia/complacência; etc.






 


Agora compreenderão por que iniciei este tema com a famosa frase ‘carpe diem’: a Verdade é o silêncio da mente, captando tudo de maneira passiva, sendo observada ativamente pela consciência, que por sua vez empunha com amor a vontade. A Verdade é o aqui e agora eterno; o viver o presente; o momento, etc.
Para compreendermos e observarmos a realidade desta Lei, bem como para nos livrarmos de suas garras afiadas há algumas práticas maravilhosas. Primeiramente devemos dar um choque na consciência. A Consciência em si, nossa Essência é a parte pura do nosso Ser. Para isso o estado de alerta novidade e alerta percepção, ou seja, o estado de auto-observação continua com a intenção de nos auto-descobrirmos é fundamental. Se neste estado estivermos, ficará fácil perceber qual a reação no nosso âmago, que as impressões surgidas com a análise da questão que se nos imprimiu provoca. Aí é que entra o primeiro choque consciente: a REFLEXÃO. Nesta hora devemos nos lembrar que em tudo existem os dois lados. E que os dois lados são uma forma de ilusão e a verdade está no meio, ou seja, na compreensão direta e intuitiva da realidade em pleno movimento. Existe uma frase maravilhosa que em esoterismo se usa aqui para tentar descrever este trabalho: “conciliar os opostos”. È claro que, não obstante, não nos podemos esquecer de pedir a eliminação dos nossos queridos egos, formas equivocadas de sentir, pensar e agir-desejar; pois, somente assim, nos poderemos, a longo prazo, nos vermos definitivamente livres destas reações mecânicas, seja as da direita, seja as da esquerda.
Assim, vamos deixando de ser vítimas das circunstâncias; vamos parar de agir mecanicamente assim porque sim; não vamos mais nos identificar com as aparências, tampouco conosco mesmos e vamos, enfim, aprender a ver as coisas como realmente elas são, ou seja, vamos aprender a viver o momento presente sem que a mente nos condicione com os valores agregados que costumeiramente damos a todas as coisas.
Quando aprendemos a viver o verdadeiro momento passamos a aprender de instante em instante.
A vantagem de nos esforçarmos para vivermos de instante em instante, de momento em momento no centro do pêndulo, sem nos olvidarmos, é claro, de morrer, nascer e nos sacrificarmos pela humanidade é que vamos começar a nos dar bem nas práticas esotéricas; vamos aprender a viver uma vida venturosa e feliz e vamos despertar gradativamente a Intuição.
Agora entenderão por que aos gnósticos, quero me referir àquele que realmente compreenderam em si a Lei do Pêndulo, não lhes agrada se meterem em discussões meramente teóricas. Disse Goethe: “toda a teoria é cinza e apenas são verdes as folhas da árvore que é a Vida!” Desta maneira, além de não arredar a mente na eterna e pouco edificante batalha das antíteses, devemos nos observar severamente a fim descobrirmo-nos: há orgulho naquele que quer ser reconhecido, seja pelo grupo, seja para justificar-se a si mesmo, por suas teorias? O eu da rivalização, ou melhor, o desejo de disputar, será que não atua naquele que sente prazer em discutir, sobretudo de maneira exaltada? Haverá íra? Auto-observem-se a si mesmos! Eliminem seus defeitos interiores!
A eloqüência da sabedoria, às vezes é o puro silêncio, sem orgulho ou nada do gênero... Por outro lado aquele que se cala, quando deveria falar está no erro. Tão difícil é viver no caminho do intelectualismo... Despertemos a consciência e a Intuição e aprenderemos a pensar, sentir e agir retamente.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

CRISTO UNIVERSAL E CRISTO INDIVIDUAL

O Cristo é a poderosa mediação astral que enlaça nossa personalidade física com a imanência suprema do Pai Celeste. Ele, quando se cristaliza na consciência liberta os cinco sentidos da máquina humana.
A SUBSTÂNCIA CRISTÔNICA, não obstante, está presente em todas as coisas, permeando o universo inteiro, desde o átomo.
Cristo Universal é o Logos Solar; Emanação Ígnea. Cristo é a própria Vida.
A mitologia cristã representada em Israel é uma encenação vivente de quando o Fogo Universal é incorporado na pessoa de um homem, no caso Jesus de Nazareth. Os maias, dentre outras culturas, também tem o seu Cristo; ali é representado por Kukulcan, ou Quetzalcoatl, na forma de uma serpente emplumada que desce do céu e entra no homem, devorando-o. Em Matheus se lê: “somente sobe ao Céu aquele que desce do Céu.” Deste modo, Cristo Individual é o fogo do fogo cósmico quando se cristaliza no homem.
Agora leiamos as palavras do V.M. Samael Aun Weor:
“Cristo é o Fogo do Fogo, a Chama da Chama, a Assinatura Astral do Fogo.
Sobre a cruz do Calvário está definido o Mistério do Cristo com uma só palavra que consta de quatro letras: INRI - Ignis Natura Renovatur Integram - “O Fogo Renova Incessantemente a Natureza”.
O advento do Cristo, no coração do homem, nos transforma radicalmente.
Cristo é o LOGOS SOLAR, Unidade Múltipla Perfeita. Cristo é a vida que palpita no universo inteiro, é o que é, o que sempre foi e o que sempre será.
Muito se falou sobre o Drama Cposmico. Inquestionavelmente, este drama é formado pelos quatro Evangelhos.
Foi nos dito que o Drama Cósmico foi trazido pelos Eloim à Terra. O Grande Senhor da Atlântida representou esse drama em carne e osso.
O Grande Kabir JESUS também teve que representar o mesmo drama, publicamente, na Terra Santa.
Ainda que o Cristo nasça mil vezes em Belém, de nada serve se não nasce em nosso coração também.
Ainda que houvesse morto e ressuscitado ao terceiro dia, dentre os mortos, de nada serve isso se não morre e ressuscita em nós também.
Tratar de descobrir a natureza e a essência do fogo é tratar de descobrir a Deus, cuja presença real sempre se revelou sob a aparência ígnea.
A sarça ardente (Êxodo, III, 2) e o incêndio do Sinai, a raiz do outorgamento do Decálogo (Êxodo, XIX, 18), são duas manifestações pelas quais Deus aparece a Moisés.
Sob a figura de um ser de Jaspe e Sardônico da cor da chama, sentado num trono incandescente e fulgurante, São João descreve o dono do universo (Apocalípse, IV, 3, 5). “Nosso Deus é um Fogo Devorador”, escreve São Paulo em sua “Epístola aos Hebreus”.
O Cristo Íntimo, o gogo Celestial deve nascer em nós e nasce, em realidade, quando avançamos bastante no trabalho psicológico.
O Cristo Íntimo deve eliminar de nossa natureza psicológica as próprias causas do erro: os eus-causa.
Não seria possível a dissolução das causas do ego, enquanto o Cristo Íntimo não tenha nascido em nós.
O fogo Vivente e Filosofal, o Cristo Íntimo, é o Fogo do Fogo, o Puro do Puro.
O Fogo nos envolve e nos banha por todas as partes, vem a nós pelo ar, pela água e pela própria terra que são seus conservadores e seus diversos veículos.
O Fogo Celestial deve cristalizar, em nós, é o Cristo Íntimo, nosso Salvador interior profundo.
O Senhor Íntimo deve encarregar-se de toda nossa psique, dos cindo cilindros da máquina orgânica, de todos os nossos processos mentais, emocionais, motores, instintivos, sexuais.”
 
“O Cristo Íntimo surge, interiormente, no trabalho relacionado com a dissolução do eu psicológico.
Obviamente, o Cristo Interior só advém no momento culminante de nossos esforços intencionais e padecimentos voluntários.
O advento do Fogo Crístico é o acontecimento mais importante de nossa própria vida.
O Cristo Íntimo se encarrega, então, de todos os nossos processos mentais, emocionais, motores, instintivos e sexuais.
Inquestionavelmente, o Cristo Íntimo é nosso Salvador interior profundo.
Ele, sendo perfeito, ao meter-se em nós, pareceria como imperfeito; sendo casto, pareceria como se não o fosse; sendo justo, pareceria como se não o fosse.
Isto é semelhante aos distintos reflexos da luz. Se usamos óculos azuais tudo nos parecerá azul e se os usamos de cor vermelha veremos todas as coisas desta cor.
Ele, ainda que seja branco, visto de fora, cada qual o verá através do cristal psicológico com que o olha; por isso é que as pessoas vendo-o, não o vêem.
Ao carregar-se de todos os nossos processos psicológicos, o Senhor de Perfeição sofre o indizível.
Convertido em homem entre os homens, há de passar por muitas provas e suportar tentações indizíveis.
A tentação é fogo, o triunfo sobre a tentação é luz.
O iniciado deve aprender a viver perigosamente; assim está escrito. Isto o sabem os alquimistas.
O iniciado deve percorrer com firmeza a Senda do Fio da Navalha; e um e outro lado do difícil caminho existem abismos espantosos.
Na difícil senda da dissolução do ego, existem complexos caminhos que têm sua raiz precisamente no caminho real.
Obviamente, da Senda do Fio da Navalha se desprendem múltiplas sendas que não conduzem a nenhuma parte. Algumas delas nos levam ao abismo e ao desespero.
Existem sendas fascinantes, de santíssima aparência, inefáveis. Desafortunadamente só nos podem conduzir à involução submersa dos mundos infernos.
No trabalho da dissolução do eu, necessitamos entregar-nos, por completo, ao Cristo Interior.
Às vezes aparecem problemas de difícil solução. De repente o caminho se perde em labirintos inexplicáveis e não se sabe por onde continuar. Só a obediência absoluta ao Cristo Interior e ao Pai, que está em secreto, pode, em tais casos, orientar-nos sabiamente.
A Senda do Fio da Navalha está cheia de perigos por dentro e por fora.
A moral convencional de nada serve. A moral é escrava dos costumes, da época, do lugar.
O que foi moral em épocas passadas agora resulta imoral; o que foi moral na Idade Média, por estes tempos modernos pode resultar imoral. O que num país é moral em outro país é imoral, etc.
No trabalho da dissolução do ego sucede que, às vezes, quando pensamos que vamos muito bem, resulta que vamos muito mal.
As mudanças são indispensáveis durante o avanço esotérico; mas, as pessoas reacionárias permanecem engarrafadas no passado, petrificam-se no tempo e trovejam e relampejam contra nós, à medida que realizamos avanços psicológicos profundos e mudanças radicais.
As pessoas não resistem às mudanças do Iniciado; querem que este continue petrificado em múltiplos ontens.
Qualquer mudança que o Inciado relaizar é classificada, de imediato, como imoral.
Olhando as soisas deste ângulo, à luz do trabalho crístico, podemos evidenciar, claramente, a ineficácia dos diversos códigos de moral que no mundo foram escritos.
Inquestionavelmente, o Cristo manifesto e não obstante, oculto no coração do homem real, ao carregar-se de nossos diversos estados psicológicos, sendo desconhecido para as pessoas é, de fato, qualificado como cruel, imoral e perverso.
Resulta paradoxal que as pessoas adorem o Cristo e, no entanto, lhe coloquem tão horripilantes qualificativos.
Obviamente, as pessoas inconscientes e adormecidas só querem um Cristo histórico, antropomórfico, de estátuas e dogmas inquebrantáveis, ao qual podem acomodar facilmente todos os seus códigos de moral torpes e rançosos e todos os seus pré-julgamentos e condições.
As pessoas não podem conceber jamais o Cristo Íntimo no coração do homem. As multidões só adoram o Cristo estátua e isso é tudo.
Quando se fala às multidões, quando se lhes declara o cru realismo do Cristo Revolucionário, do Cristo Vermelho, do Cristo Rebelde, de imediato recebe qualificativos como os seguintes: blasfemo, herege, malvado, profanador, sacrílego, etc.
Assim são as multidões; sempre inconscientes, sempres adormecidas. Agora compreenderemos porque o Cristo crucificado no Gólgota exclama com todas as forças de sua alma: “Meu Pai, perdoa-os porque não sabem o que fazem!”
O Cristo, em si mesmo, sendo um, aparece como muitos. Por isso se disse que é Unidade Múltipla Perfeita. Ao que sabe a palavra dá poder; ninguém a pronunciou, ninguém a pronunciará, senão somente aquele que O TEM ENCARNADO.
Encarna-lo é o fundamental no trabalho avançado da morte do eu pluralizado.
O Senhor da Perfeição trabalha em nós, à medida que nos esforçamos conscientemente no trabalho sobre nós mesmos.
Resulta espantosamente doloroso o trabalho que o Cristo Íntimo tem que realizar dentro de nossa própria psique.
É verdade que nosso Mestre Interior deve viver toda sua Via-Crucis no fundo mesmo de nossa própria alma.
Está escrito: “A Deus rogando e com o malho dando.” Também está escrito: “Ajuda-te que eu te ajudarei.”
Suplicar à Divina Mãe Kundalini é fundamental, quando se trata de dissolver agregados psíquicos indesejáveis. Entretanto, o Cristo Íntimo, nos recônditos mais profundos do mim mesmo, opera sabiamente, de acordo com as próprias responsabilidades que Ele coloca sobre seus ombros.”
 
Até aqui as palavras de V.M. Samael Aun Weor.
O Cristo advém ao homem quando ele pratica magia sexual com sua esposa sacerdotisa; morre em si mesmo e se sacrifica por seus semelhantes. Por isso Cristo dizia, ao se referir a Ele mesmo, o ’Filho do Homem’.
No homem o fogo está depositado precisamente nas gônadas, ou nos ovários, obviamente (Espírito Santo). A potencialização da energia sexual, após muitos trabalhos alquímicos, faz com que o Cristo se Individualize em nós.
No trabalho da Transmutação Sexual também fabricamos os corpos solares, os quais, e somente eles, podem suportar o fogo do Cristo encarnado em nós mesmos. Acaso Ele entrasse em nós aqui e agora, seria morte certa.
 
 Para saber mais de Gnose


     Os ensinamentos gnósticos podem ser encontrados nas seguintes obras do V.M. Samael Aun Weor, cuja disponibilização dos links podem ser encontrados abaixo:


"Tratado de Psicologia Revolucionária"
"A Grande Rebelião"
"Sim há Inferno, sim há Diabo, sim há Carma"
"O Mistério do Aureo Florescer"
"As Três Montanhas"

Nestas cinco obras o V.M.Samael, que escreveu mais de 70 livros, sintetiza todo o ensinamento.
      O interessado deve também ler todos os livros do V.M. Rabolu. Esclareço que somente ler não adianta. o verdadeiro conhecimento é obtido de forma direta. Assim, "devemos ir um pouco mais além da interpretação de mero caráter literal". Temos que levar tudo a prática e nos tornarmos realmente práticos, se é que em verdades queremos adquirir o verdadeira conhecimento do real, que está além da mente.
     Nestas obras o interessado encontrará todas as informaçoes necessárias para aprimorar suas técnicas, principalmente as dos três fatores de revolução da consciência (único meio que nos conduz a encontrar o caminho da Sabedoraia, que está dentro de nós mesmos, não em outro lugar) e do Desdobramento Astral, para se por em contato direto com os Grandes Mestres de todos os tempos (o mundo astral, ou quinta dimensão, é o único lugar onde se encontra a eterna Igreja Gnóstica da Loja Branca).
     Neste blog disponibilizo, também, de graça um pouco de tudo que recebi de graça nas fileiras do antigo Movimento Gnóstico Cristão Universal da Nova Ordem.
Baixe através dos links:

http://www.4shared.com/document/tqNRR_JX/A_Grande_Rebeliao.html
http://www.4shared.com/document/Ocy02lw0/aguia.html
http://www.4shared.com/file/Zneh52kL/cienciagnostica.html
http://www.4shared.com/file/eMWg8X6v/orientandoaldiscipulo.html
http://www.4shared.com/document/svWi5rlv/omisteriodoaureoflorescer.html
http://www.4shared.com/document/h4I4Go3E/Sim_Ha_Inferno.html
http://www.4shared.com/document/cNF7O53q/sintese.html
http://www.4shared.com/document/Z0GA6TFv/tresmontanhas.htmlhttp://www.4shared.com/document/9CUWvnfm/tratadodepsicologia.html

domingo, 15 de janeiro de 2012

TÉCNICA PARA DISSOLVER O EU (Os detalhes e a Morte em Marcha)




 

O ego pode ser comparado a uma grande árvore. Seu imenso corpo pode ser identificado com os troncos juntando-se a eles a copa com suas folhas. Esse corpo imenso é como a soma de todos os egos, ou seja, aquilo que nós chamamos de nós memos, aquilo que nos cabe, etc. Esse corpo é legião. São a soma de todos os nossos desvios de consciência desconectos da verdade do Pai. São os Demônios Vermelhos de Seth. São os pecados capitais. São os agregados psicológicos dos budistas. Etc. Etc. Etc.
As raízes desta árvore, embora seja a parte invisível dela, é a que serve para alimentar toda ela e é, não obstante, tão grande quanto a sua parte visível. As raízes, abaixo da terra, também tem seus troncos principais, que servem para levar o alimento ao tronco, bem como as pequenas ramificações, às quais tem a incumbência de retirar da terra o alimento essencial para a vida. Deste modo, as pequenas ramificações são a parte fundamental para a alimentação de toda a árvore. Neste nosso jogo de comparação, comparar-la-emos aos pequenos agregados psíquicos, muitas vezes nem notados por nós, os quais atuam sem que no-las damos importância; mas sim, são sentidos no fundo de nosso ser, pensados no nosso íntima, por vezes até mesmo de forma inconsciente; eles também se manifestam em nos nossos gestos, intenções, mal-humores, etc.
Na verdade são esses pequenos agregados psíquicos que servem de alimento para todo o ego. Se intentássemos cortar a árvore de uma só vez, porém se mantivéssemos suas raízes, ela brotaria de novo e algum tempo depois a árvore estaria inteiramente a nossa vista, viva e viçosa.
Na eliminação desses pequenos agregados, de que não nos damos conta, reside todo o sucesso da empreitada. Esse é a GRANDE OBRA citada nos textos sagrados. A luta de Davi contra Golias. A batalha de Buda contra os mil soldados. A eliminação do ego, que representa os noventa e sete por cento de consciência engarrafada por ele mesmo, pelos três por cento de essência livre.
3% de Essência Livre
X
97% Egos engarrafando a Essência
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A GRANDE BATALHA
Porém, como nos dar conta de sua atuação? Como eliminar esses milhões, bilhões de agregados psíquicos inumanos e bestiais que caracterizam o mim mesmo?
Em primeiro lugar urge dizer que a prática da auto-observação, seguida de morte em marcha, ou seja, a petição consciente para que o ego seja eliminado, juntamente com concentração e imaginação, de maneira rápida e certeira, seja de instante em instante, de momento em momento. Isso faz com que o ego pare de atuar e, assim sendo, faz com que o ego sofra um corte no abastecimento de alimentos. Segundo, é necessário muita força de vontade. E por último, que tenhamos a consciência suficientemente arrependida e cônscia de nossos pecados, a ponto de não querermos mais viver sob o domínio do ego.
O ego é escravidão. A consciência, liberdade total.
Existe, ainda, mais algumas condições básicas para que a empreita dê resultados efetivos. Vamos a elas. Quero me referir à concentração naquilo que estivermos fazendo; à divisão da auto-observação para os três centros principais da máquina humana, ou seja, na mente, no coração e no instintivo-motor-sexual; bem como a observação, que a essa altura será silenciosa, aos sentidos.
Sem que empunhemos a vontade não será possível fazer com que a mente se cale, não nos esquecendo, obviamente, de que ela, a vontade, é uma das qualidades da própria alma, e portando deve ser dirigida por ela mesma. A consciência livre deve também ser a responsável pela auto-observação, bem como pela observação dos sentidos, da maneira acima descrita (RECORDAÇÃO DE SI” - “SER OU NÃO SER” - NÓS NÃO SOMOS O EGO, NÓS SOMOS A CONSCIÊNCIA LIVRE, GUIADOS PELA SABEDORIA DE DEUS - é aqui que entram essas frases). Isso tudo faz com que ao assomar um defeitinho mínimo, ele seja automaticamente captado pela Essência, através do sentido da auto-observação. É quando devemos peticionar com energia e segurança para que nossa Divina Mãe Kundalini desintegre esse eu indesejável. Nossa Divina Mãe Kundalini, Stella Maris dos Alquimistas, poder ígneo sagrado é potencialmente superior à mente é, portanto, a partícula do nosso Ser capacitada para reduzir a cinzas o frágil eu que se levantou. Assim, de pequenos em pequenos eus é possível se resgatar uma boa porcentagem de consciência, antes engarrafada pelo ego.
A petição à Nossa Divina Mãe não deve ser algo formal - um menino quando pede a sua mãe, não procura palavras bonitas. Deve ser simples e prática, com objetividade, pois no dia-a-dia, ocasião em que se assomam a maioria dos defeitos, não há tempo a perder com a ineficácia. A petição deve ser mais ou menos assim: “Mãe minha, desintegra-me esse defeito agora!”
Desta maneira, conforme a técnica ensinada, os eus vão sendo gradativamente rebaixados.  
Feito isso, o que diga-se de passagem não é fácil a primeiros instantes, atingimos vários resultados: o despertar da consciência de maneira natural; a morte do mim mesmo de maneira relevante; não cometermos erros por estarmos sonhando ou com um estado de espírito inadequado, devido a atuação de algum eu; criar um CENTRO DE GRAVIDADE PERMANENTE, transferindo-o do ego, onde o temos hoje em dia, para a Essência; mover a balança do Karma; MUDANÇA RADICAL; equilibrar os centros da máquina humana, o que faz com que a qualidade de nossa energia sexual se melhore consideravelmente, possibilitando-nos o despertar da Kundalini; deixarmos de ser vítimas das circunstâncias; passar nas provas pré-iniciáticas dadas pela Hierarquias Celestes.
Elucidamos que a prática diária, a CONTINUIDADE DE PROPÓSITOS, torna o êxito um fato.
O caminho esotérico não é algo de maneira nenhuma passivo.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

EXOTERISMO, PSEUDO-ESOTERISMO E ESOTERISMO

- Exoterismo, Pseudo-Esoterismo e Esoterismo.
 
 
EXOTERISMO
O exoterismo é tudo aquilo que é exterior, como o próprio ‘x’ já denuncia. O exoterismo, por exemplo, é isso que os senhores estão lendo agora. É todo o ensinamento escrito, ainda que verse sobre coisas, eventos, seres e ensinamentos profundamente próprios dos mundos internos, porém se não foram comprovados, não servem para nada.
O exoterismo é chamado pelos Mestre de conhecimento FRIO, ou seja, aquele que pode ser transmitido intelectualmente.
Agora, se utilizarmos o termo exotérico para caracterizar a qualidade do ensinamento de um mestre por exemplo, aí a semântica do termo exotérico pode sofrer uma leve alteração. Entendamos. Nos é dito que Jesus, o Grande Mestre, deu para as massas um tipo de ensinamento em forma de parábolas, mas para os seus discípulos ensinava tudo diretamente. O Mestre Samael, para não citar ainda outros, escreveu obras tanto para atrair pessoas para o movimento, como também escreveu obras práticas. Assim, às primeiras poderemos dizer que são obras exotéricas e às segundas, esotéricas. Creio que ficou claro.
PSEUDO-ESOTERISMO
Pseudo-esoterismo é aquilo que parece ser esotérico, mas não é. Trata-se de procedimentos e\ou ensinamentos que se fantasiam de nuanças interiores, mas são cem por cento exteriores. São coisas como pirâmides, cristais, músicas ou qualquer outra coisa que nos jogue a atenção para fora (não jogaremos neste caldo todas as músicas; bem sabemos que as obras dos Grandes Mestres da Música tem o poder de ativar os chacras cardíacos, mas isso somente é possível se estivermos em estado de auto-observação e em recordação de nós mesmos), tudo isso é pseudo-esoterismo. Aqui também estão os dogmas, as liturgias, etc.
Pseudo-esoterismo não traz qualquer tipo de benefício duradouro e definitivo para a alma. Muito pelo contrário, acaba-se por se enredar aí e deixamos de fazer o trabalho sobre nós mesmos. Somente a morte do eu, a alquimia e o sacrifício pela humanidade nos podem fazer passar de um Nível de Ser para outro. O resto é mais ou menos perda de tempo. Digo mais ou menos, pois alguns desses instrumentos, podem nos servir de muleta, mas que ninguém se apegue a eles, fazendo deles seus companheiros, por mais do que o estritamente necessário. Se não nos utilizarmos destas muletas e, decididamente, partirmos para a síntese, que são os três fatores de revolução da consciência, acrescidas apenas das práticas para o despertar da consciência, tanto melhor.
Uma característica marcante das escolas pseudo-esotéricas é que elas não ensinam os três fatores de revolução da consciência. Muitas delas pregam a evolução constante, o que é um equivoco, o qual pode estancar o estudante sério seriamente. Temos que dizer: nestas escolas é impossível que a alma se desenvolva de fato. TRABALHOS CONSCIENTES E PADECIMENTOS VOLUNTÁRIOS é disso que alma necessita para evoluir.
Outra característica inconfundível destas escolas é que elas não são dirigidas por Mestres de Consciência Desperta da Loja Branca.
Muitas destas escolas ainda cobram pelos ensinamentos, o que as tornam repugnantes.
Muitos sofrem, sofreram e sofrerão em demasia nas mãos dos impostores. Eles pululam como as pulgas nos covis. Nas escolas, ceitas, livros, etc. exoteristas e pseudo-esoteristas há um sem número de traidores da luz desta espécie, cada qual movido pelos seus interesses pessoais. A punhalada espiritual é muito dolorosa. Mas sejais fortes e busqueis no coração, através da verdadeira intuição, o caminho para se chegar à verdade. “BATEIS E SE VOS ABRIRÁ, PEDIS E SE VOS DARÁ“. O perseverante que ama a Deus sobre todas as coisas e sabe orar, perseverará.
ESOTERISMO
O esoterismo é o que almejamos todos nós. Tocar os mundos internos. Apalpar as realidades da vida e da natureza, etc. Adentrar aos Grandes Mistérios dos Templos das Quarta, Quinta e Sexta Dimensão, etc.
Esotericamente diz-se que este tipo de ensinamento é QUENTE.
Esoteristas verdadeiros são cem por cento práticos. Trata-se de uma grupo muito celeto, o qual, por sua vez, é a nata do grupo dos revolucionários.
Aproveitando esse tema, vamos aqui incluir a maneira correta de se estudar qualquer livro esotérico. Primeiramente diremos que a mente é um instrumento fantástico, se bem utilizado. A leitura rápida, deixando a descoberta a compreensão integral de cada detalhe acaba com a mente. Dizem as tradições antiqüíssimas, que os lemurianos consideraram as palavras sagradas e não passavam à frase seguinte enquanto não levassem a anterior à meditação profunda.
As obras esotéricas são escritas para a alma, que está além da mente. Assim, para a verdadeira compreensão das obras esotéricas é necessário que as levemos à meditação.
Esse curso não chega a ser uma obra esotérica, mas, não obstante, ele se refere a ensinamentos que ultrapassam um pouco a mente. Para a integral compreensão deles é necessário que o neófito vá um pouco mais além da interpretação de caráter meramente intelectual. Ou seja, é necessário que o estudante leve tudo à prática, que vivencie estes ensinamentos de forma integral, sustentando-se na consciência. Não é dispensável, ainda, que busque informações nos livros dos Mestres Samael e Rabolu, pois ali, nas que indicamos, encontramos detalhes fantásticos que nos iluminam e servem de apoio para o nosso entendimento interior dos ensinamentos esotéricos tão custosamente adquiridos. Existe um mote transcendental fantástico que diz assim: somente engole uma obra, aquele que a vivenciou integralmente. E outro que diz: com a vivência de uma obra apenas do Mestre Samael se chega à Maestria.
Para concluir este tema acrescentaremos mais uma frase de Nosso Senhor Jesus Cristo: “SEJAIS FRIOS OU QUENTES, POIS OS MORNOS OS VOMITAREIS DA MINHA BOCA.”