terça-feira, 27 de março de 2012

PARA SABER MAIS DE GNOSE

     http://www.4shared.com/document/tqNRR_JX/A_Grande_Rebeliao.html
http://www.4shared.com/document/Ocy02lw0/aguia.html
http://www.4shared.com/file/Zneh52kL/cienciagnostica.html
http://www.4shared.com/file/eMWg8X6v/orientandoaldiscipulo.html
http://www.4shared.com/document/svWi5rlv/omisteriodoaureoflorescer.html
http://www.4shared.com/document/h4I4Go3E/Sim_Ha_Inferno.html
http://www.4shared.com/document/cNF7O53q/sintese.html
http://www.4shared.com/document/Z0GA6TFv/tresmontanhas.htmlhttp://www.4shared.com/document/9CUWvnfm/tratadodepsicologia.html

Para saber mais de Gnose
Os ensinamentos gnósticos são encontrados de forma simples e direta nas seguintes obras do V.M. Samael Aun Weor, as quais podem ser facilmente encontradas inclusive pela internet:


O interessado deve também ler todos os livros do V.M. Rabolu.
Esclareço que somente ler não adianta, pois o verdadeiro conhecimento é obtido de forma direta. Assim, "devemos ir um pouco mais além da interpretação de mero caráter literal". Levar tudo à prática é indispensável, se é que em verdade queremos adquirir o verdadeiro conhecimento do real, que está mais além da mente, comprovando-o por nós mesmos.
Nestas obras o interessado encontrará todas as informações necessárias para aprimorar suas técnicas, principalmente as dos Três Fatores de Revolução da Consciência, da Meditação e do Desdobramento Astral, entre outras. O Desdobramento Astral serve para, por exemplo, nos por em contato direto com os Grandes Mestres de todos os tempos e visitarmos a Igreja Gnóstica da Loja Branca. (O mundo astral, ou quinta dimensão, é o único lugar onde se encontra a eterna Igreja Gnóstica da Loja Branca).
Os livros mencionados podem ser encontrados em diversos lugares, inclusive serem baixados em diversos sites. Abaixo sugeri alguns links que encontrei na web:

O V.M. Samael Aun Weor escreveu mais de setenta livros. Nestas cinco obras, não obstante, ele sintetiza todo o ensinamento. Ler um livro escrito por um Mestre de Consciência desperta é como estar ouvindo o ensinamento diretamente dele.
"Tratado de Psicologia Revolucionária"
"A Grande Rebelião"
"Sim há Inferno, sim há Diabo, sim há Carma"
"O Mistério do Áureo Florescer"
"As Três Montanhas"

O DIFÍCIL CAMINHO E O TRABALHO CRÍSTICO



No caminho iniciativo, caminho real e sagrado, caminho do fio da navalha, caminho do meio, caminho mais amargo que o fel nos depararemos com abismos tanto a nossa esquerda, quanto a nossa direita. Neste Caminho Crístico maravilhoso seremos importunados, defraudados, humilhados, desacreditados, feridos e mortos. Assim foi com o Senhor de Perfeição e assim sempre será com qualquer um que comece a morrer em si mesmo.
Os sábios do mundo, os escribas da época de Jesus não o compreendiam e queriam matá-lo. Os poderosos da época, os príncipes dos sacerdotes, os mesmos poderosos de todos os tempos, com sua maneira peculiar de pensar queriam matá-lo. Os fariseus, ou seja, aqueles que são considerados os justos, pois aparentam ser, sem realmente serem queriam matá-lo.
Quero dizer com isso, que aqueles que começam sinceramente a morrem em si mesmos passam a experimentar a verdade de forma direta, a qual, por sua vez, não tem compromisso nenhum com os códigos de moral da época, tampouco com as teorias em voga, muito menos com as cobiças e sede de poder e ganas de se sentir ou aparecer dos poderosos de todos os tempos.
Aqueles que iniciam um trabalho sério sobre si mesmos vão automaticamente se distanciando da humanidade comum e corrente e, por amor, procuram se aproximar dela com o claro e único intento de servi-la.
O Difícil Caminho Crístico, portanto é esse: pregar para aqueles que nos odeiam, amando-os e dali tentar tirar almas para a colheita do Sol.
O difícil caminho nos traz tentações das mais terríveis. Momentos que luta entre nossa consciência e nosso desejo. Nossa consciência contra nossa mente. Nossa consciência contra eus de apego, etc.
Nessas lutas terríveis não há espaço para justificativas; satisfações pessoais; pena de nós mesmos; queda pelo sexo oposto; pela família; pelos ideais de vida perfeita, casal perfeito, eu perfeito. A verdade é o que é de instante em instante, de momento em momento. Ela é o novo a todo momento.
A VITÓRIA SOBRE A TENTAÇÃO É LUZ.
Por isso no desenho acima representamos os desvios como grandes e o caminho rumo ao Sol, a libertação final, estreito. Assim é O CAMINHO DA RETIDÃO. Encontraremos paragens, rincões encantadores, coisas fascinantes, mas o caminho estreito continuará sendo sempre estreito. Ele é o caminho para poucos. Nesta senda somente poderemos confiar em Deus Pai, nosso Íntimo, Real Ser. Devemos aprender com urgência fazer a vontade do Pai. A intuição é a voz insonora do Pai, que brota do fundo do coração tranqüilo. Somente a Consciência e nunca jamais a mente consegue compreender a linguagem do Pai que está em Secreto.
Diz o mestre Rabolu acerca disto tudo que ‘todas as coisas do mundo são brinquedos que a natureza nos põe, tudo, em geral tudo, para nos entreter aí e não nos recordemos de nos liberar, de jogar a última carta, porque temos que jogar a vida e tudo o que cabe, que lhe diz respeito, para alcançar a liberação, do contrário não se consegue nada.”
Portanto, o caminho secreto que nos conduz à Liberação Final é um trabalho cem por cento revolucionário. O caminho do rebelde contra si mesmo e contra tudo.
No difícil caminho do fio da navalha experimeremos, ainda, o pior de nós mesmos. Ali encontraremos, dentro de nós mesmos, eus horripilantes que jamais suspeitaríamos possuir. Para limparmo-nos por completo é necessário baixarmos aos infernos mais profundos de nós mesmos com o intuito de nos conhecermos, para somente então estarmos conscientes daquilo que devemos matar em nós mesmos. Trata-se de manifestações diminutas que hoje em dia, jamais sonharíamos possuir.



A esse insuspeitado de nós mesmos chamamos de Lua psicológica, a qual, aliás, é a parte maior de nossa psique, ou seja, nosso subconsciente e nosso inconsciente. São também aqueles eus que não aceitamos ter. São aqueles eus que vemos nos outros, e até chegamos a nos irritar com eles, mas não aceitamo-los dentro de nós mesmos. Há um postulado esotérico que diz: ’normalmente aquilo que mais nos incomoda nos outros é o que mais devemos trabalhar sobre nós mesmos’
A lua psicológica, inclusive obviamente seu lado escuro, é o que devemos eliminar de dentro de nós mesmos para que possa nascer o Sol. O germem, a semente solar, nos foi depositada em nossos órgãos sexuais. Para que o Sol nasça e a Lua morra em nós, portanto, é necessário, inadiável, trabalhar com OS TRÊS FATORES DE REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA.



O sol, o Cristo, nasce no coração do homem na segunda parte da Grande Obra. É o evento mais importante para toda alma. Porém, nem toda alma o vivencia. Apenas aqueles que fizeram com sucesso um sério trabalho sobre si mesmos o podem lograr.
O CRISTO quando nasce no coração do homem é como se uma chispa de Deus se encarnasse. Ele é perfeição, nós todo imperfeição. E ainda que o Cristo somente nasça naqueles que eliminaram seus eus, terá muito trabalho para nos tornar Divinos. Quando eliminarmos de nós mesmos o ego, ainda restará as causas do ego. Os eus-causa, como são chamados, são os desvios de consciência diminutos, porém perigosíssimos, os quais podem fazer ressurgir todo o ego que tão custosamente o iniciado eliminou. Os eus-causa remontam ao surgimento da nossa Mônada particular. Isso o explicaremos em detalhes em lições futuras. O interesante de se observar nesta lição é que somente o Cristo tem poder, inteligência, força suficientes para eliminar esses pequenos desvios. Cristo é a ponte entre o Divino e o humano. PARA QUE A PLANTA NASÇA A SEMENTE TEM QUE MORRER.
O Cristo dentro de nós mesmos passará por todo o drama que Jesus, o Nazareno, representou na Terra. Somente assim morreremos de fato para que o Cristo ressuscite ao terceiro dia em seu Reino: O SEIO DE PAI.
O processo de auto-descobrimento e morte do eu é um processo de crescente interiorização. Deus está dentro de nós e nunca jamais fora.

sexta-feira, 23 de março de 2012

MÉTODO PARA O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA




O processo do despertar da consciência é um processo gradativo. Para alcançá-lo é indispensável o trabalho contínuo com os três fatores de revolução da consciência, juntamente com a prática diária da Meditação.
Isso posto, nos ateremos, neste capítulo, a questões subsidiárias, mas que tornariam as práticas com os três fatores de revolução da consciência, bem como com a Meditação impossíveis de serem levadas a cabo.
Essas questões subsidiárias, porém indispensáveis, podemo-las resumir em práticas. Queremos nos referir aqui, portanto, à prática da chave S.O.L., a qual, por sua vez deve ser realizada com o máximo de cuidado para não mecanizá-la, conforme nos expôs em sua obra “A Águia Rebelde“ o V.M. Rabolu. Também entra aqui a prática da concentração naquilo que se está fazendo, com atenção dentro de nós mesmos - os dois ao mesmo tempo - a qual, em suma, é a mesma coisa que a chave S.O.L., porém dita de outra forma.
Deparamo-nos neste instante, não obstante, e durante o processo do despertar da consciência nos depararemos muitas vezes com certos problemas, que são justamente os pontos de dificuldade para se alcançar o despertar da consciência. Vamos enumerá-los e, em seguida, explicaremos melhor as práticas acessórias mencionadas no parágrafo acima.
Pois bem, são empecilhos para o despertar da consciência: a identificação com as coisas da vida diária, a fascinação, a mecanicidade e a passividade, sem mencionar alguns defeitos robustos, que podem estancar por completo o neófito, chegando mesmo a retirá-lo do caminho, caso não lute intensamente para eliminar esses defeitos de sua psique, como por exemplo o ceticismo, o fanatismo, etc. Lembremo-nos, entretanto, que todos esses desvios de consciência são egos atuando. Muitas vezes, diga-se de passagem a maioria das vezes, os defeitos vêm em bloco. Durante o processo de auto-descobrimento e morte em marcha vamos passando a conhecer cada um destes atores. Esses pequenos defeitos separados são os detalhes aos quais nos referimos. É indispensável para o despertar da consciência, que trabalhemos intensamente com esses detalhes, pois estaremos diminuindo drasticamente o poder do ego quando nos ataca em bloco.
A identificação com as coisas da vida diária é um problema tão sério que dedicaremos um tema inteiro para ele. Vejam a seguir, nos temas posteriores.
A fascinação é algo semelhante à identificação, mas é um pouco mais específica. Juntemos à identificação com as coisas da vida diária, os valores que a mente dá pra tudo, daí chegaremos à fascinação. Com o trabalho com a morte do eu psicológico conseguimos eliminar muitos destes valores equivocados, que, se levados à reflexão serena, não passam de fogos fátuos, coisas que a traça come, vaidade e vento que passa, tendências do momento, fetiches, caprichos, etc. Também, a postura interior adequada fará com que a mente se torne passiva e a consciência ativa, tornando todos os processos da fascinação visíveis e fáceis de serem compreendidos, a medida que quiserem se levantar dentro de nosso mundo interior.
É justamente a essa postura interna adequada que vamos nos referir neste capítulo, uma vez que a continuidade de propósitos nela, nos pode levar ao êxito na meditação, à criar as condições adequadas para a morte do mim mesmo e ao despertar da consciência.
Tratemos agora da mecanicidade, esta senhora tagarela. É bem fácil percebermos que muitas coisas realizadas durante o dia são simplesmente esquecidas; são como se não tivéssemos feito; são como sonhos. Isso se dá pela falta de atenção com que a fazemos, combinada com a ausência total de atenção voltada para dentro de nós mesmos. Ou seja, desconhecemos completamente os nossos estados interiores. É muito difícil, para um sujeito comum, do tipo que nunca ouviu falar em gnose, escovar os dentes, por exemplo, sem o fazer mecanicamente - sem deixar que sua mente transite por vários lugares, assuntos, etc., sejam eles importantes, mais ou menos realizáveis ou simplesmente totalmente fantasiosos; sejam estes estados interiores totalmente inconscientes ou subconscientes. É precisamente este estado de sonho, em maior ou menor grau, que nos acompanhará durante o restante do dia e, como não poderia ser diferente, nos acompanhará durante as horas de sono. A isso damos o nome de CONSCIÊNCIA ADORMECIDA. Acontece que estes sonhos, desconectos com a realidade daquilo que estejamos fazendo naquele exato momento, moldarão um estado interior completamente estranho aos fatos que nos cercam. Esses são OS ESTADOS INTERIORES EQUIVOCADOS. A consciência adormecida, com seus estados interiores equivocados, os quais geram todo tipo de erros, são os resultados terríveis da mecanicidade, que por sua vez geram todo tipo de situações desagradáveis em nossas vidas cotidianas.
Tudo seria diferente se não fossemos passivos e lutássemos por nós mesmos. Entendamos aqui nós mesmos, como bem devem já devem ter aprendido, a nossa consciência, nossa essência e não o ego. A Grande Obra toda ela é feita Conscientemente e ativamente. Evolui-se espiritualmente através de “PADECIMENTOS VOLUNTÁRIOS E TRABALHOS CONSCIENTES”. A atividade é necessária desde a base da Grande Obra até sua conclusão. Assim, queremos dizer com isso, que o processo do despertar da consciência é um processo ativo que exige esforço constante e consciente.
As técnicas que passamos aqui, as quais, conforme dissemos, são acessórias porém indispensáveis para o despertar da consciência, estão precisamente na base da Grande Obra. Podemos descrever teoricamente este procedimento como sendo a maneira de se fazer com que a Essência Livre esteja no comando de todos os nossos processos diários. A isso chamamos de ‘RECORDAÇÃO DE NÓS MESMOS’.

O despertar da consciência definitivo se dá quando consigamos liberar os cem por cento de nossa essência e levemo-la, fazendo com que ela também escape do calabouço da mente, precisamente nos momentos do sono, a vivenciar seu mundo, que é a sexta dimensão.



Como bem se devem lembrar, pois explicamos em lições precedentes, quando os três por cento de Essência livre, que cada qual mais ou menos possui, chega a se livrar do ego e da mente nos momentos de sono e entra consciente na Sexta Dimensão, essa pequena porcentagem vem a despertar. O despertar total da consciência é, não obstante, um processo gradativo e só depende do esforço constante para se ir fazendo perceber. MEDITAI todos os dias, portanto. Eliminai até a raiz de vossos defeitos psicológicos.
O despertar também se observa por dimensões. Hoje quase toda a humanidade não está desperta nem no mundo físico. Assim, passemos a despertar primeiro no mundo físico, depois no vital, astral, mental até chegarmos ao intuicional e búdico, já na sexta dimensão, que é o mundo da consciência. Porém o processo do despertar não termina aí. Depois de despertos na sexta dimensão, só nos restará despertar no mundo do Ìntimo, a sétima dimensão, o Mundo de Deus. É interessante notar uma curiosidade importante: aquele que desperta no mundo astral, por exemplo, passa a realizar o desdobramento astral com total naturalidade todas as noites. E assim por diante. É absolutamente possível que despertemos os três por cento de Essência Livre que cada um de nós mais ou menos possui, até a sexta dimensão, mediante o esforço individual.
Com o simples esforço diário de se conseguir com que a Essência seja a dona de nossos processos interiores, ou, em outras palavras, quando tentamos durante o decorrer do dia inteiro transferir o nosso centro de gravidade da personalidade (C.G.) para a Essência (C.G.P.), obteremos já inúmeras vantagens. Fica muito mais fácil, por exemplo, quando chega a noite, de se conseguir o êxito nas práticas de desdobramento astral e de Meditação, pois a mente já estará doutrinada. Outra vantagem é a de nos levar a morrermos em nós mesmos muito mais rápido, o que nos proporcionará o equilíbrio dos cinco centros da máquina humana, que por sua vez nos posicionará a um passo do despertar da Kundalini. Claro está que se passarmos o dia todo sonhando, quando chegar o momento de nos dedicar às práticas noturnas, será impossível de se reverter essa tendência onírica, assim porque sim. Mas, ao contrário, se estivermos já bem desenvoltos em nos esforçarmos constantemente para despertar a consciência durante o dia, quando chegar a noite, tudo ficará mais fácil, pois meio caminho já estará trilhado. Isso dá ensejo, como dissemos, para o êxito no desdobramento astral e na Meditação. Assim, se explica porquê em lições precedentes dissemos que o êxito no desdobramento astral é um termômetro das práticas diárias, referindo-nos, sobretudo, à morte do eu e à conquista do C.G.P..
Aliás, aproveitaremos para salientar mais uma vez que o DESDOBRAMENTO ASTRAL é uma tarefa que se exige resultado do neófito o quanto antes, pois a verdadeira Gnose está no mundo astral. Assim, ao se conseguir o desdobramento astral, ore ao seu Pai Interno para que o leve à Santa Igreja Gnóstica da Loja Branca. E ele assim, o levará, se méritos tivermos. Caso não tenhamos méritos para adentrar à Santa Igreja Gnóstica da Loja Branca, procuremos consegui-los com os Três Fatores de Revolução da Consciência.
É claro que a morte do eu psicológico é a base fundamental desse processo do despertar da consciência. São os Eus quem intentam puxar todo o nosso interior para a fascinação, para a mecanicidade, para a passividade, para a identificação com as coisas da vida diária. Os eus são as causas dos nossos tropeços, de nossos erros, de nossos desejos, que por sua vez, são as causas do sofrimento. O eu é pura desordem e indisciplina. Etc.
"a verdade e a autêntica felicidade estão mais além do bem e do mal; do corpo, dos afetos e da mente".
A Essência por si só é feliz e quando unida com Deus é plena do gozo inefável do primeiro instante, o Fiat Lux. A morte do eu psicológico libera a essência. A Meditação desperta a consciência. A magia sexual une a Alma com Deus.
O trabalho com a eliminação dos detalhes - a Mote em Marcha - é, portanto, fundamental para que ampliemos a nossa consciência e diminuamos a força destes incontáveis elementos subjetivos que intentam tirar o C.G. da Essência.
Não é tarefa fácil tentar aqui explicar o que é a consciência, sobretudo em palavras. A consciência é luz que as trevas não vêem... A consciência é mais ou menos fácil de ser percebida, caso falemos assim: quando dizemos que um lutador de box cai na lona desmaiado, dizemos que ele perdeu a consciência; quando ele acorda, dizemos que recobrou a consciência, até aqui tudo bem, não é? Mas, quando dizemos que por um ato meu alguma pessoa se prejudicou, vocês entenderiam se eu dissesse que foi por falta de consciência da minha parte? Claro! Pois aí estão os eus atuando... se atuei errado foi por que naquele exato momento algum eu se apoderava de meus centros da máquina humana... bem como, foi por que não tive a percepção de ver a verdade do fato e nem mensurar suas conseqüências posteriores, pois estava adormecido... seria, deste modo, culpado por inconsciência, negligência, inclusive por ignorância de não ter ainda descoberto em mim mesmo esses tais eus, defeitos psicológicos, bem como de não ter os sentidos físicos ou extrasensoriais, tais quais a intuição, que nos põe em contato direto com Deus, o bastante desenvolvidos, em virtude do engarrafamento que o eu promove na consciência; tampouco, em virtude dos eus, seria ainda culpado por não ter a mente o bastante serena e passiva para poder refletir serenamente, vislumbrando a verdade e sendo guiada pelo amor, qualidade primeira da alma, antes de tomar qualquer atitude... (calma! Isso não quer dizer que a Lei Divina julgue as pessoas como eu me julguei acima...)
A consciência é o silêncio que a tudo penetra, cuja sede é o coração tranquilo. Em gnose, por se tratar do estudo de coisas primordialmente interiores, a maioria dos temas acabará com esta definição: enfim, a consciência somente poderá ser compreendida através de vivência íntima direta.
Enfim, Consciência é a própria Divina Mãe Kundalini, a Deusa Mãe, o Amor incondicional real aqui e agora.
Estivemos falando em teorias até agora. Vamos às práticas.
A chave SOL nada mais é do que o poder de estarmos aqui e agora conscientes de quem somos, de que estamos fazendo e onde estamos; tudo isso em completo silêncio interior. Observem que é bastante distinto o raciocinar em estar aqui e agora, da simples vivência de percebermos que estamos aqui e agora. Quanto a isso o mestre Rabolu nos dá um bom conselho, em um dos seus livros, sobre o potencial de mecanização que esta prática tem. É muito fácil para uma pessoa sonhar enquanto esteja falando consigo mesma: Sujeito... Objeto... Lugar... Este simples fato já se torna algo mental; uma tagarelice interior. Contudo, o que se almeja realmente com essa prática é tornar possível a auto-observação de nós mesmo. Assim, o sujeito (o S da chave SOL) é a consciência que a tudo silenciosamente penetra e não o eu, tampouco a mente; o OBJETO e o LUGAR nada mais são do que a concentração no que se está fazendo, Aqui e Agora. A chave SOL para ser melhor entendida e colocada em prática com sucesso deve ser complementada, ou melhor, deve ser dita de outra maneira. Troquemos, pois, o S, pela frase “RECORDAÇÃO DE NÓS MESMO”. E, é claro, sem nos esquecermos jamais que, neste caso, nós somos a consciência. Troquemos, consecutivamente, o O e o L, pela “CONCENTRAÇÃO NO QUE ESTIVERMOS FAZENDO AQUI E AGORA”.
A GNOSE É A CIÊNCIA DA MOMENTANEIDADE. Estarmos aqui e agora é nosso dever.
Deste modo, acrescentaremos que estar concentrado em algo É TER OS CINCO SENTIDOS E A MENTE no objeto, DE MANEIRA NATURAL, OU SEJA, COM O CORAÇÃO TRANQUILO, cônscios dos objetivos com que o fazemos. Ou seja, é a consciência quem deve, também, tomar conta deste processo do que fazemos e por que fazemos, controlando a mente (calando a mente) na base da vontade, extraindo-lhe seus frutos de ouro, ou seja a imaginação (Visão) e a compreensão; assim, em outras palavras diremos que tudo obedece ao coração tranqüilo - sempre! Isso tudo sem nos esquecermos, de maneira nenhuma, pois esta é a parte mais importante, da auto-observação de nós mesmos, principalmente nos três principais centros de nossa máquina humana. Tudo ao mesmo tempo agora! Parece difícil? Mas, se formos colocando as coisas em prática, conforme vos ensino, aparecerá como por encanto o estado interior correto, com o qual é possível percebermos o eu em plena atuação, momento em que teremos a oportunidade de eliminá-lo e assim ganharmos mais consciência.
Deste modo, é a alma silenciosa que empunhando a vontade, chega a controlar os poderes maravilhosos da mente e retorna ao coração, ciente de tudo.
Para que a alma desperte é necessário que meditemos muito, todos os dias. Isso do despertar a consciência é algo cem por cento prático. Ninguém despertará por teorias. Somente desperta e conhece o sabor psicológico da consciência desperta aquele que a despertou.
Vontade e coração tranqüilo em plena harmonia é igual a silêncio. AQUI E AGORA.
A DIVISA DA GNOSE É TELEMA, VONTADE. É necessário muito esforço para conseguirmos qualquer avanço nestas práticas esotéricas. TENACIDADE E PACIÊNCIA são as primeiras qualidades a serem exigidas de qualquer iniciando.
Chegando ao final deste tema, retomaremos algo que em algum lugar deste curso já dissemos. Queremos mencionar aquela advertência para não confundirmos as duas escolas, Ação e Visão. Mencionamos inclusive que Escolas de Ação são aquelas que dão ênfase ao trabalho com o despertar da consciência. Já Escolas de Visão são as que dão ênfase à morte do mim mesmo. Em suma uma toca nosso íntimo com as forças superiores e a outra com as forças inferiores de nosso ser. São, portanto, aparentemente, estas duas escolas opostas, mas, no entanto, devem se complementar harmoniosamente dentro de nós mesmos aqui e agora. De maneira que os dois trabalhos, conforme mencionei mais acima, o da concentração naquilo que estamos fazendo e a auto-observação seguida de morte em marcha, ainda que sejam opostos, devem se harmonizar durante o dia.
Para ampliar um pouco mais nossos estudos, diremos que dentro de nós há duas forças básicas: uma ativa e outra passiva. Uma solar e outra lunar. Uma quente e outra fria. Deus Pai e Deusa Mãe. Uma que faz contrair a outra relaxar. Sabedoria e Amor. Opostas, enfim, porém cem por cento complementares. A cruz maravilhosa do cristianismo, bem como a cruz maia, a egípcia, etc, simbolizam esse cruzamento, essa harmonização. Assim, imaginação e vontade devem se harmonizar para o despertar da consciência. Auto-observação seguida de morte-em-marcha e o esforço para o despertar da consciência devem se harmonizar perfeitamente dentro de nós mesmos, para um correto desenvolvimento do nosso Ser.
O mestre Rabolu dá uma dica fundamental a respeito disso. Diz ele que se a pessoa segue durante o dia se concentrando no eu que vai matar, pode se desconcentrar daquilo que está fazendo e pode cometer erros, pois acaba por se identificar com um destes eus. Deixa-nos a dica de que a morte deve ser rápida e certeira, pois o ego vai morrendo por níveis, ou seja, ainda que não o compreendamos ao todo, ele vai perdendo forças e sendo eliminado harmoniosamente de acordo com o nosso despertar da consciência. Desta maneira, o que se observa na prática é que o processo do despertar a consciência faz com que os egos se tornem aparentes, sendo, assim, facilmente captados pelo sentido da auto-observação. Basta não esquecermos jamais de auto-observarmos aos nossos três centros. Ao ego que apareça pediremos a sua morte instantânea e, logo, seguimos buscando a perfeita concentração naquilo que estivermos fazendo, sem nos esquecermos nunca de que nós somos a alma, a essência, a consciência, cuja sede é o coração tranqüilo e a mente passiva. Neste momento convém recordarmos do tema anteriormente aqui ministrado, de suma importância, o qual é conveniente ser reestudado: ESTADOS E EVENTOS.
É, pois, a Essência quem observa os eus em atuação e o capta através do seu sentido de auto-observação. Não obstante, vontade, imaginação, observação, tudo parte também do coração tranqüilo aqui e agora, que é a mesma Essência, Consciência. Desta maneira estaremos durante todo o dia realizando dois trabalhos: morrendo em nós mesmos e despertando a consciência.
De fato, este tema do despertar da consciência parece bastante incompreensível e até confuso para o intelecto, mas, quando levamos a sério esta prática, bem como as demais que os Mestres nos ensinam e as realizamos, a vivência íntima fará com que a compreensão venha a se acercar de nós pouco a pouco.
Boas práticas!

terça-feira, 6 de março de 2012

KOANS (Ferramenta para atingir a Meditação)

KOANS é uma técnica oriental, muita utilizado pelo budismo Zen, que serve para a realização da Meditação. Como já dissemos anteriormente, com a Meditação logramos libertar os três por cento de essência livre, fazendo com que ela desperte; também experimentamos por nós mesmos a verdadeira felicidade, compreenderemos o que é a verdade. A consciência desperta é como um pequeno Deus.
 
 
 
 
 
 
 
 
Como já sabemos, meditar é concentrar-se perfeitamente, de maneira natural, no silêncio.
Com essa técnica dos Koans - a qual se aconselha fazê-la em ocasião propícia para que possamos chamar o sono e sejamos facilmente atendidos - poderemos alcançar um avanço sensível na vivência da verdadeira meditação.
Em suma, os Koans são frases enigmáticas, que não tem resposta para a mente.
Vejamos algumas:
1 - Se tudo se reduz a unidade, a que se reduz a unidade?
2 - Se batermos as duas palmas das mãos obteremos um som. Que som obteremos se batermos uma só palma?
3 - Quem é aquele que está só em meio a dez mil coisas?
4 - Imaginar-se nesta situação:
 
Desta maneira, estes são os Koans. Levemo-los à prática, portanto.
Como acima dissemos, é imprescindível que aliemos a concentração perfeita no vazio com o sono.
O avançar com as práticas esotéricas dá muita força para o trabalho interior. Pratiquemos diariamente a fim de obter êxito, melhorando dia a dia e colhamos o fruto de nossos esforços.
Boas práticas