quinta-feira, 3 de março de 2016

PRÁTICA DA MEDITAÇÃO

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Como dissemos e temos dito, a Gnose é cem por cento prática. Aqueles que se enredam nas teorias e não praticam jamais comprovarão os fatos. A mente por si mesma não é capaz de guardar nada. Isso se constata ao se observar as pessoas que renascem e não se lembram de teoria alguma de suas vidas passadas. Suas mentes devem iniciar uma nova estruturação de acordo com a personalidade e seu Nível de Ser. O Nível de Ser, esse sim pode ser alterado e carregado de vida para vida. Assim, devemos lutar para eliminar nossos defeitos psicológicos. Outro fato que se pode levar de vida para vida é o despertar da consciência. É neste ponto que a Meditação tem função primordial. Com a meditação damos um choque na consciência, a qual vivencia por si mesma a realidade dos mundos Superiores, especificamente ao que chamamos de sexta dimensão. Deste modo, essa vivência de saber o que é a vida além da mente e dos egos, nunca se perde, pois é uma conquista da alma. A sexta dimensão é a morada da alma.
O que dissemos acima, como já dissemos em lições anteriores, tem extensa documentação nas práticas esotéricas do oriente. As escolas orientais muitas vezes se dividem em escolas de Ação e escolas de Visão. As escolas de Ação se caracterizam por pontuar suas práticas no que concerne à morte do mim mesmo, na auto-observação, nas flagelações, etc. As escolas de Visão são aquelas que se fundamentam exclusivamente na Meditação. Aquelas são Revolucionárias, estas são Místicas. Isso gerou um conflito entre algumas escolas, porém a harmonia no desenvolvimento espiritual está na complementação de Ação com Visão e vice-e-versa. O despertar da consciência não traz a iluminação tampouco a CONSCIÊNCIA CONTÍNUA. A consciência contínua ou TURYIA somente é conseguida quando juntamente com a visão, eliminamos uma certa porcentagem de ’eus’. Esses são os verdadeiros iluminados, ou seja, aquelas pessoas que lembram de vidas passadas, que saem do corpo no astral naturalmente todas as noites, etc. Aqueles que somente conseguem o Extase da Meditação, ou seja aqueles que despertaram os três por cento de essência livre que cada um possui em média, sentirão grandes inquietudes espirituais, lampejos de êxtases espontâneos, mas como são cheios de defeitos interiores, podem se deixar levar pelo lado das trevas ou sofre de grandes confusões interiores. O equilíbrio entre estes dois extremos, Ação e Visão, é fundamental.
Lembram-se que na primeira lição falamos que os quatro pilares da Gnose são FILOSOFIA, MÍSTICA, CIÊNCIA E ARTE. Assim, a Meditação é a parte da Mística na Gnose.
Agora vamos passar a parte que mais interessa aos gnósticos, a prática.
A prática da Meditação tem sido definida simploriamente como ‘colocar a mente em branco’. Porém, preferiremos o termo mais exato ‘concentração perfeita no vazio iluminador’.
Deste modo, o termo acima exposto nos expõe a técnica. A meditação é um passo além da perfeita concentração. Ou seja, da perfeita concentração para a meditação é um ‘pulinho’.
Abriremos um pequeno parentes aqui para esclarecer que o termo meditação vem sendo muito mal utilizado, fazendo-se confundir com raciocinar e refletir. Não é essa a verdade. Portanto, daremos o valor exato a cada termo. Raciocinar é o batalhar das antíteses. Refletir é a maneira como a alma utiliza a mente, ou seja, investigar a verdade com a imaginação e a compreensão, buscando a verdade tal qual como ela é. Meditar é concentrar a mente no vazio, ou seja, ir além da reflexão serena e adentrar o mundo da verdade. Na sexta dimensão é a própria alma que capta diretamente a verdade em pleno movimento. A meditação nos leva além da mente. Ali ela se move por si mesma. A sexta dimensão é o mundo das causas naturais.
Para a verdadeira concentração o sono é fundamental. É através do sono, que a alma sai para a sexta dimensão, no caso concreto de o praticante ter atingido a perfeita concentração no vazio.
Quando um praticante medita ele busca informação ou iluminação.
Atingida a perfeita concentração em algo, o praticante faz-se a pergunta: é esta a verdade? Onde está a verdade? E segue neste estado de perfeita concentração, porém agora no vazio, tratando de dormir neste estado. A pratica de se concentrar no vazio sem sono não traz saúde à mente.
O êxtase dos sábios advêm quando o praticante dorme concentrado no vazio, ocasião em que a essência sai para sua morada e experimenta por si mesma a verdadeira felicidade e a autêntica liberdade. Afirmamos que a verdadeira felicidade e a verdadeira liberdade não dependem de nada exterior para surgirem, elas existem dentro de nós mesmos aqui e agora. A verdadeira felicidade e a verdadeira liberdade são perenes na morada da alma.
O êxtase da meditação é algo que segue vibrando na alma daquele que o logrou. É uma experiência realmente transformadora. Ele nos dá muita força e conhecimento daquilo que é o ego e daquilo que é realmente a alma. Isso nos dá muita força para lutarmos contra os detalhes que engarrafam a consciência.
Lembremos que não é necessário que o praticante se preocupe em que vai investigar na Sexta dimensão, pois a consciência sabe o que fazer. A mente jamais adentra na morada da alma.
Não é demasiado dizer que a Meditação deve ser uma prática diária.
Damos como sugestão a concentração no coração, tal qual ensinamos na lição precedente. Pratiquemos diariamente, até lograrmos a perfeita concentração. Ao atingirmos esse ponto, paremos o passo seguinte: mas não é isso que eu busco. Eu busco a verdade. Onde está a verdade? E segue-se perfeitamente concentrado neste estado juntando com sono. Se dormirmos e não lograrmos o êxito, é porque a concentração não foi perfeita. Tornemos, pois, a praticar.




O mérito do esoterista é não desistir jamais. A coragem de buscar nossas ebilidades e corrigi-las, com o fim atingir a perfeição em todas as práticas é a meta.
Não é demasiado dizer que as práticas diárias bem feitas são fundamentais para se chegar à noite com a mente tranqüila o suficiente para almejar o êxito na prática da Meditação. Também não nos esqueçamos de buscar um lugar silencioso para a realização de nossas práticas.
Como dizemos nós os gnósticos: nós não consumimos álcool ou qualquer psicotrópico, somente bebemos o “vinho da meditação na taça da perfeita concentração”.

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