sábado, 12 de novembro de 2011

OS TRÊS FATORES DE REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA





Os três fatores de Revolução da Consciência são :
1 - MORRER
2 - NASCER
3 - SACRIFÍCIO PELA HUMANIDADE
Essa é a base com a qual se torna possível a MUDANÇA RADICAL. Essa é a base com a qual se torna possível o DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA. Essa é a base com a qual se torna possível a LIBERAÇÃO ÍNTIMA DO SER.
MORRER + NASCER + SACRIFÍCIO PELA HUMANIDADE = AMOR
 
1 - MORRER
 

“Negue-se a si mesmo...”


DECAPTAÇÃO PSICOLÓGICA
Representado pela Morte de João Batista, no “Drama Cósmico”
O morrer é a morte do mim mesmo, daquilo que me cabe, do ego, com todos os seus equívocos, tendências pessoas desconectas com a verdade, reações mecânicas embasadas em instintos animais e na mente, etc. etc. etc.
Como já dissemos em momento oportuno o ego, ou melhor diríamos ‘os egos’, se manifestam nos três centros básicos da máquina humana, ou seja, na mente, no coração e no instintivo-motor-sexual. (o ego pensa, sente e age por nós). Assim, como também mencionamos na lição anterior, a auto-observação deve se fazer presente e constante nestes três centros. O passo seguinte é a compreensão, seguido da eliminaçaõ de tudo aquilo que não seja a própria alma. Já temos ensinado como se faz a petição à Mãe Divina, para que ela elimine de nossa psique o defeito previamente compreendido e julgado. Esse pedido deve ser feito muito simples, de coração, mas também com determinação e firmeza, com o claro intuito de fazer o defeito sumir de nosso mundo interior naquele exato momento, até as bordas do zero radical, do silêncio absoluto dentro de nós mesmos; e para entender bem tudo isso a fundo, pois esse é um ponto que até o momento do presente curso não temos dado a atenção devida, hoje abordaremos essa questão da recordação de nós mesmos.
Porém, antes, é necessário esclarecer que todo esse processo da morte do mim mesmo é um processo muito delicado, dificílimo, exigente. É sem dúvida um trabalho a longuíssimo prazo. Lento, mas, no entanto, definitivo. A consciência superlativa do ser nos conduz nesse processo maravilhoso. O sentido da auto-observação nos vai mostrando o percurso percorrido. E é devido a esse conhecimento por via direta, daquilo que morreu em nós, que tornamo-nos capazes de revalorizar o trabalho sobre nós mesmos quando advém algum período de passividade; ou seja, quando uma noite cósmica nos quer tragar. As noites cósmicas é aquela sensação de desanimo, falta de inquietudes espirituais; quando não entendemos nada. Isso se dá por pura passividade da nossa parte, por pura falta de dar-nos o superesforço, mas é muito comum acontecer naqueles que iniciam o trabalho sobre si mesmos. Oportunamente, sobretudo na lição entitulada “Que devemos fazer para que as Práticas que dá o V. M. Samael dêem resultado”.
Recordarmos de nós mesmos, quer dizer vivenciarmos com a consciência atuando em primeiro lugar. Ou seja, cônscios de que somos algo mais que o ego, que somos os simples botsatwas de Deus, por hora, no entanto, infelizmente, desconectados dele. Cônscios de que temos um trabalho a fazer e de fato vivermos em auto-observação. Recordação de nós mesmos é, sobretudo, vivenciarmos a pureza de passar o controle das nossas aptidões anímicas para a consciência livre de todo tipo de condicionamento, ou seja, quando encontrarmos a pureza absoluta dentro de nós mesmos. Nossa consciência livre é a Essência de nosso Ser, as capacidades de percepção, magnetismos, vontade, sentidos, etc. etc. etc. E essa pureza infantil é possível de ser vivenciada, ainda que durantes os breves instantes nos quais não atue nenhum ego, quando oramos à Mãe Divina para que nos conduza, para que apareça. Mais que simples oração, devemos suplicar, implorar, para ela mostrar sua face. Ela é a própria consciência livre e desperta. Então, nestes momentos ela aparecerá dentro de nós mesmos.
A morte do mim mesmo advém quando reconhecemos dentro de nós mesmos tudo aquilo que não seja a mais perfeita pureza. Em seguida oramos à Mãe Divina para que desintegre esse defeito, seguida de imaginação e vontade unidas em vibrante harmonia, fazendo com que esse defeito suma de nossa percepção interior até os pés da Nossa Divina Mãe.
Repetimos que não é fácil não nos identificarmos com nossas emoções negativas, por exemplo, e eliminarmos de nossa natureza interior esses sentimentos, mirando a pureza radical, desconhecida. Somente com o êxtase da meditação aprenderemos por nós mesmos o que é a pureza radical da alma. O discípulo deve todas as noites dormir fazendo uma das práticas que damos aqui. Jamais um estudante de esoterismo pode se dar ao luxo de dormir como “Raimundo e todo mundo”. Esses momentos são preciosos para se fazer as práticas. É quando as preocupações do mundo exterior se findam e o sono, porta de entrada para outras dimensões, vem naturalmente. Outra hora especial é durante a madrugada, pois a atmosfera está tranqüila. Praticai com tenacidade e paciência e colhei os resultados.
Em se tratando da Eliminação dos agregados psíquicos que constituem o mim mesmo, advirto-os que um mesmo defeito tem milhões de pequenas ramificações, cujas causas são as percepções equivocadas do passado. Ou seja, ou valores conscientes, inconscientes e subconscientes que temos deixado a mente dar às coisas que nos entram pelos sentidos. Quero dizer com isso que devemos ficar em constante auto-observação, como um vigia em tempo de guerra, pois o defeito observado, julgado e golpeado pela lança de Nossa Divina Mãe Kundalini, surgirá em nosso mundo interior diversas vezes mais.
O perigo ocorre quando nos esquecemos de nós mesmos, ou seja, quando nos esquecemos que somos a consciência e nos identificamos com qualquer ego, passando a agir sem trabalharmos sobre nós mesmos. Nesta situação voltamos a agir mecanicamente e então cometemos muitos erros, como quando antes de iniciarmos nosso trabalho interior. É quando os egos agem indistintamente e deixamos de transformar as impressões que nos chegam. O que de fato acontece nesses instantes é que engordamos defeitos psicológicos ainda não julgados e até ressuscitamos defeitos que aparentemente havíamos eliminado. Isso se dá porque o ego somente morre quando eliminarmos as causas dos egos. Esses são trabalhos avançados que o Mestre tem que fazer quando estiver já bastante adiantado no trabalho sobre ele mesmo. Mas, esse é um tema de uma próxima conferência.
Distingamos, pois, dois estados de consciência. O primeiro é o sabor trabalho. Ou seja, quando estamos trabalhando sobre nós mesmos. Olhando para dentro de nós, lutando para não nos identificarmos com as coisas internas e sugestões de nosso próprio ego enraizado, transformando as impressões que nos chegam da mente. E a outra é a vida cotidiana, vulgar, comum e corrente. Nessa ocasião voltamos a ser vítimas das circunstâncias; dados as identificações de todo tipo; se nos elogiam, envaidecemos; se nos xingam, odiamos; sofremos, desejamos, sonhamos, nos excitamos, nos deprimimos, etc.

2 - NASCER
 


“... carregue sua cruz...”

MATRIMÔNIO PERFEITO

Criar os corpos solares para adentrar em outras dimensões; religarmos com as forças primogênitas de criação, com Deus; através da “Alquimia Sexual”.




3- SACRIFÍCIO PELA HUMANIDADE




 

“... siga-me.”


Amar a humanidade, entregando o ensinamento de maneira desinteressada, gratuita, sem distinção alguma.


 

Um comentário:

  1. Tríade da Revolução da Consciência: Morrer, Nascer e Sacro Ofício pela Humanidade.

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