segunda-feira, 27 de junho de 2011

COMO SE FABRICA ALMA E ESPÍRITO

TEMA - Como se Fabrica Alma e Espírito.

Esse é nosso já conhecido Quaternário Inferior, nossos quatro corpos do pecado, estágio atual da humanidade.
Notem na figura que fizemos inserir o termo ’PRINCÍPIO DE ALMA’ junto aos três por cento de essência livre, porém adormecida. Fizemo-lo não por acaso. É para elucidar que hoje em dia possuímos apenas uma pseudo-alma adormecida. Quando olhamos para uma criança recém-nascida enxergamos nela uma beleza pura indescritível. Essa é a consciência livre, porém adormecida.
O que intentamos dizer quando utilizamos a expressão ‘fabricar alma’ é que essa pseudo-alma deve crescer e despertar. Isso somente é possível com o trabalho dos três fatores de revolução da consciência: morrer místico, nascer (alquimia) e sacrifício pela humanidade. Ou seja, com o trabalho com os três fatores de revolução da consciência logra-se desengarrafar a alma e despertá-la. Em outras palavras diremos que assim estaremos “salvando nossa alma”. Quando já tivermos adquirido uma boa porcentagem de alma, ou seja, quando a alma comece a tomar conta de nossos processos íntimos, em detrimento do ego, como hoje em dia acontece, aí sim poderemos dizer que possuímos uma alma.
Resumindo longos trabalhos conscientes e padecimentos voluntários, diremos que com a morte do mim mesmo vamos desengarrafando a alma. Com o trabalho alquímico, que além de potencializar o trabalho da morte do ego, pois dá poder à Devi Kundalini, nossa Serpente Mágica de Nossos Poderes para eliminar os ‘eus’ mais fortes, é no trabalho do nascer que vamos fabricando os corpos solares, veículos de expressão da alma, fazendo com que ela atue com todo seu esplendor e poder. Não nos esqueçamos que é ainda com o trabalho do nascer que se faz possível o ‘religare’, ou seja, no trabalho sexual, de acordo com os preceitos da Loja Branca, logra-se religar se com Deus, com o Espírito. Assim é que se diz que se fabrica Espírito, ainda que sabemos já o possuir, mas é necessário trabalhar intensamente com a alquimia para nos religarmos com nosso Espírito Divino. Na verdade nenhum dos três fatores está isolado ou é menos necessário que os outros. Damos a conhecer que não é possível o progresso da Kundalini sem que haja pureza interior. Assim, sem o trabalho da morte em marcha não é possível criar corpos solares, tampouco nos religarmos com Deus. Por outro lado, como já dissemos linhas acima, não é possível eliminar agregados psíquicos mais fortes sem que a Kundalini esteja mais potente. O que diremos então acerca do terceiro fator de revolução da consciência o sacrifício pela humanidade? Pois bem, devemos saber que com o trabalho de morte do mim mesmo vamo-nos desegoistizando, tornando natural que passemos a querer o bem de todos como o nosso próprio, mas é com o trabalho do sacrifício pela humanidade que desenvolvemos sobremaneira o amor por todos os seres. Acrescentamos  ainda, que segundo uma lei da natureza, aquilo que nós damos é o que recebemos. Deste modo, aquele que dá bens materiais recebe bens materiais e uma pessoa que dá conhecimento e bens espirituais aos demais recebe isso em troca, de maneira que não se recebe ajuda da Lei Divina, se não formos merecedores. Aquele que se sacrifica bastante pela humanidade ascendo muito mais rápido do que o que pouco dá. Mas diferenciemos sacrifício pela humanidade e sacrificar a humanidade. Com isso queremos dizer que não basta querer ajudar as pessoas, tem que se saber ajudar. Lembremos da frase do Cristo ‘fariseus hipócritas, vocês não entram e não deixam os outros entrarem’. O sacrifício pela humanidade deve ser harmônico com o grau de comprovação e ascenso de cada um, conforme vai crescendo espiritualmente. Interessante realçarmos que tudo evolui ao mesmo tempo, os corpos vão uns se regenerando, outros sendo criados; a alma vai se desengarrafando e despertando e o Espírito vem se religando.
FABRICAR A ALMA
FABRICAR O ESPÍRITO
Três fatores de revolução da consciência - MORTE
Três fatores de revolução da consciência - NASCER
Temos que fabricar seus veículos para Ela se manifestar
Já tem os veículos, mas estão desconectados de nós
ALMAVirtudes, Essência livre, Consciência
ESPÍRITOSer, Pai, Íntimo
Atentemos, à respeito da alma, que o ego não é totalmente eliminado quando já se formou a alma. Assim, o trabalho de morte segue até os pés do Absoluto. Em lições posteriores detalharemos bem isso. Ainda, falando sobre a alma, damos a conhecer que a alma tem que ser despertada para conhecer a Verdade. Ela deve transcender o ego e a mente e atingir a sexta dimensão, sua própria morada, para ser despertada. A meditação transcendental profunda faz despertar a consciência, pelo menos o pouco que chegou até lá. Queremos dizer que se um disciplinadíssimo estudante de esoterismo praticar intensamente a meditação conforme temos ensinado aqui, poderá despertar aquilo que tem de consciência livre porém adormecida. Isso os yogues o tem feito em demasia. Mas, lógico que estamos nos referindo a apenas os três por cento de consciência que hoje possuímos. A medida que o discípulo vá desengarrafando a consciência deve também i-la despertando em seguida. Assim, a meditação deve ser uma prática diária em nossas vidas.
O discípulo pode até conseguir chegar a criar seus corpos solares astral e mental sem ter despertado a consciência, mas isso pode ser muito perigoso. O homem autêntico é aquele que tem alma e deu consciência a ela no Mundo das Causas Naturais. Aqui sim se pode dizer que ‘o homem é imagem e semelhança de Deus’
Como dissemos na lição anterior, o corpo Budhico e Átmico são próprios do Íntimo, por isso temos que religarmo-nos com eles, consequentemente ligar-nos-emos ao Nosso Pai Íntimo. Aí sim se pode dizer que se é um Mestre Autêntico, um Mestre de Mistérios do Fogo.
Para finalizar, diremos mais uma vez para que não confundamos os corpos solares com a Alma ou com o Espírito, que os corpos físico, vital, astral, mental e causal são apenas veículos de manifestação da Alma; bem como os corpos Budhico e Átmico são veículos de manifestação do Espírito.
Recaptulando:

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