quarta-feira, 9 de março de 2016

O QUE É MORTE. O QUE MORRE E O QUE NÃO MORRE.


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Antes de adentrarmos definitivamente no assunto proposto, é necessário que rascunhemos alguns pontos da anatomia oculta do ser humano, para um melhor entendimento do tema.

            Todo ser humano, ou melhor, todo humanóide racional tricentrado ou tricerebrado equivocadamente chamado homem, possui sete corpos maravilhosos. Não é nosso interesse no momento detalhar essa espinhosa questão, a qual será, não obstante, retomada com profundidade na lição décima. Por hora, nos concentraremos na análise dos nossos quatro veículos inferiores, que são, além do corpo físico, do qual ninguém negaria sua existência, os corpos vital, astral e mental.

            Tais corpos formam, como é chamado em ocultismo, os ‘quatro corpos do pecado’. São assim chamados, pois são neles que se instalam como inquilinos indesejáveis o ‘ego’, o ‘eu da psicologia’, ‘o mim mesmo’, ‘aquilo que julgo ser’...

            A Bíblia refere-se ao ego, aos defeitos psicológicos, como sete pecados capitais, onde cada pecado representa na verdade uma cabeça de legião. De fato, o nosso ego é multiplicidade e não unidade como alguns erroneamente imaginam. No Egito eram chamados de ‘os demônios vermelhos de Seth’. Entre os budistas são os agregados psíquicos.

            É interessante ressaltar aqui que carregamos dentro de nosso mundo psicológico milhões e milhões de defeitos psicológicos.

             No gráfico acima podemos identificar os quatro corpos de pecado como C.F., C.V., C.A. e C.M.. Os ‘eus’ são representados pelos pontinhos. Note-se que os eus engarrafam certa porcentagem de essência.

            É imprescindível aclarar um pouco neste momento essa questão da essência do ser humano, ou seja,  daquilo que temos de alma, de divino... Foi nos dito que ela vem das estrelas, da ‘via Láctea’.  Essa questão também será mais profundamente detalhada em lições futuras; entretanto, no momento é necessário que tenhamos a clara noção de que nossa essência, ou Consciência, é a única coisa digna que carregamos em nosso interior. São precisamente os três por cento de essência livre, porém adormecida, que em média cada um de nós possui, que deixam os recém nascidos assim tão ‘lindos’, por exemplo.

            Não obstante, e o que é o pior, os demais noventa e sete por cento de nossa consciência encontram-se condicionados, engarrafados, por inúmeros “EUS”, agregados psicológicos infra-humanos e bestiais; verdadeiras entidades pensantes e autônomas, prontas para se apossarem dos principais centros da máquina humana a qualquer momento; e de fato assim o fazem, sempre que andamos adormecidos por aí.

            O ‘eu’ pensa, sente e age por nós. Isso nos faz seres sem individualidade nenhuma; verdadeiros fantoches guiados por fios invisíveis.

            Eles lutam entre si para tomarem de assalto a máquina humana, ainda que por um momento sequer, ocasião em que representam seus dramas, tragédias e comédias no palco da vida terrena. Assim somos. A tudo reacionamos. Somos quase cem por cento mecânicos. O eu é o próprio primeiro impulso impensado, não observado. O eu é a própria mecanicidade. Se nos adulam, simpatizamos; se nos humilham, iramos; uma hora queremos uma coisa, no outro instante não mais a queremos; juramos amor eterno e logo em seguida o ser amado não mais nos serve.

 No momento ficaremos até aqui com essa questão dos eus. Mas, a seguir em lições futuras ensinaremos detalhadamente o como poderão observar e conhecer os seus ‘egos’ em plena atuação dentro de vocês mesmos; ocasião em que começarão a comprovar a realidade interior que vos habita. E o que é mais importante, ensinaremos também o como eliminar tais indesejáveis agregados psíquicos lenta, porém, progressiva e radicalmente de suas psiques.

É interessante ressaltar aqui, que a importância da eliminação radical de cada eu, ainda que diminuto, reside no fato de liberarmos pouco a pouco uma pequena porcentagenzinha de essência por ele engarrafada. De porcentagem em porcentagem, de ‘eu’ em ‘eu’ eliminado, vamos ampliando a nossa Consciência até atingirmos os cem por cento de essência livre. Advirto-vos, no entanto, que até lá, caro leitor, temos muito que trabalhar. Mas, valerá muito a pena, pois este trabalho é o mais digno que alguém pode fazer na vida: melhorar a qualidade da alma! Purificar a alma! Isso é definitivo. No ciclo das existências sucessivas, este é um trabalho que realmente poderá ser proveitoso e perceptível de vida para vida.

 Em lições futuras explicaremos por que a ‘meditação’ tem um papel decisivo no despertar da consciência. Ocasião em que entenderão por que no gráfico acima dissemos ‘essência livre, porém adormecida’. Por ora diremos: Há que se despertar a consciência livre e, posteriormente, a que se vai desengarrafando.

             Feitos esses pequenos esclarecimentos, podemos agora adentrar no tema mesmo esse ao qual nos propusemos.

              O termo ‘morte’, bem como seu correlato verbo ‘morrer’, pode assumir três aspectos diferentes na Gnose: morte física; morte mística ou psicológica (morte do ‘ego’) e morte segunda. Abordaremos, entretanto, neste capítulo apenas o primeiro deles, ou seja, a ‘morte física’.

            A morte é, como diz o V.M. Samael, nada mais que “uma subtração de frações. Terminada a operação matemática, o único que sobra são os valores, isto é, os eus bons ou maus, úteis ou inúteis, positivos ou negativos“.

Quando morremos, fica encarregado de cortar nosso cordão de prata (ou cordão de antacarana) um Anjo da Morte. Os Anjos da Morte agem sempre de acordo com a Lei Divina e, com o consentimento de nossa Mãe Cósmica Particular, separam, assim, corpo físico e vital do corpo astral e mental. Por isso esses anjos são representados com uma foice (gadanha) nas mãos.

O Corpo Físico celular; o Corpo Vital termo-eletro-magnético e a Personalidade energética são deterioráveis. Note-se, que, portanto, vão para o cemitério apenas o corpo físico, o vital e a personalidade do morto.

A essência livre e a essência engarrafada pelos egos, obviamente juntamente com eles, vão para a quinta dimensão ou mundo astral. Ela, a essência, é imortal.

             O corpo físico, como facilmente todos nós já evidenciamos, deteriora-se rapidamente após a morte. No mesmo ritmo do corpo físico também o corpo vital se deteriora. Algumas pessoas conseguem em determinadas ocasiões ver este corpo sutil, e já o viram de fato muitos clarividentes despertos. São como vultos azuis que flutuam assustadoramente sobre as lápides dos cemitérios. Sobre este corpo vital já se foi falado em demasia. É o lingan sarire dos Vedas; o corpo etérico do qual fala Lobsang Rampa e Paracelso, etc. Não vamos nos deter mais aqui, pois esse é um curso revolucionário que visa prioritariamente a melhoria do estado físico, psíquico, anímico e espiritual de cada um. Por isso, com as práticas que daremos nas próximas lições, tudo isso poderá ser comprovado por si mesmos. Se forem estudantes sérios e dedicados conseguirão adquirir um bem incomensurável: a sabedoria. A sabedoria provém da alma.

             A personalidade é filha de seu tempo e morre com ele. Ela é formada desde o nascimento, até os sete anos de idade. Fortifica-se dos sete até a idade adulta e depois morre com a morte física. A personalidade do homem comum é o veículo de expressão dos eus. Como dissemos, ela é constituída de matéria energética e vai se deteriorando muito mais lentamente do que os corpo físico e vital, de acordo com o grau de comando que a pessoa possuiu em vida.. Contam-nos que algumas personalidades chegam a durar séculos. A personalidade é o que mais se assemelha a como o finado era em vida. Mantém os mesmos hábitos, vícios, cacoetes, língua, forma, freqüenta os mesmos lugares que o morto freqüentava etc. Porém é cem por cento mecânica e fria; não tem após a morte mais conexão nenhuma com a alma.

Agora podemos explicar por que alguns povos mantêm o costume de queimar todos os pertences do morto, ou enterrá-los junto a ele. A personalidade, por manter afinidade tanto com o corpo físico em decomposição, quanto com os seus pertences e entes queridos, acaba por freqüentar a ambos os lugares por simples lei de atração, o que pode vir a trazer larvas astrais dos panteões para junto de onde se encontram estes pertences. Essas larvas de tipo astral podem mesmo a chegarem a se materializar, disseminando, com isso, algumas doenças. A simples cremação do cadáver já amenizaria bastante o problema. Não nos esqueçamos, ainda, que alguns povos sequer tocam mais no nome do finado.

Não obstante, nossa caridade deve ser estendida até estas sofredoras personalidades, que inclusive se ressentem e se felicitam, como estavam acostumados a fazer mecanicamente em vida. Devemos respeitar a memória dos mortos.
 




Falemos agora da Essência engarrafada pelos egos e dos três por cento de Essência livre, porém adormecida. Estas após a morte vão para o ‘Limbo’, o ‘Orco’ dos clássicos; este é o Primeiro Círculo Dantesco; o primeiro Círculo Infernal, ou da Lua, sob a epiderme da terra.

            Aguardam miseráveis e inconscientes ali uma nova oportunidade para retornarem a uma próxima existência‘.

            O momento oportuno é definido pelos Agentes da Grande Lei Divina. A sorte destas almas seria outra se tivessem em vida despertado suas consciências. Talvez, aí, então, pudessem escolher o lugar onde iriam se reencarnar para continuarem as suas Obras; ou, então, continuariam se movendo e trabalhando na Grande Obra, enfim, conscientes ali mesmo, como estavam acostumados a fazer em vida, na quinta dimensão. Porém, para nós, adormecidos, a realidade é outra.

            Se por um lado homens despertos reencarnam, pois tem méritos e consciências suficientes para escolherem hora e lugar para tomarem outro veículo físico; já, por seu turno, os valores negativos e positivos dos mortos adormecidos, ou seja, a somatória de egos que formam as almas das pessoas comuns apenas retornam para repetir as mesmas tragédias, dramas e comédias da existência anterior, acrescidos dos Karmas e/ou Darmas adquiridos. Notem que reencarnação é um termo exigente. Ela somente se refere aos homens de consciência desperta. Enquanto retorno é o termo adequado para se referir aos demais. Em futuras lições detalharemos o que representa e como acontece o retorno do ego.

           
            Homens inteiramente despertos são aqueles que não mais possuem o ego animal.

 
            Recomendamos sempre a leitura dos livros dos Veneráveis Mestres Samael Aun Weor e Rabolu, pois ali está contido o ensinamento proveniente diretamente deles. Ler um livro de um Mestre é como conversar com ele. Os temas desta lição estão bem expostos nas obras ‘Sim há inferno, Sim a diabo, Sim a karma’, no ‘A Grande Rebelião’ e no ‘Mistério do Áureo Florescer’, todos do V.M. Samael.


 


            Recapitulando:

- morte física;
- morte mística ou morte do ego;
- morte segunda.

            Tratamos nessa lição apenas do primeiro tipo, ou seja, a morte física.

            O que morre:
1 – o corpo físico – celular;
2 – o corpo vital – termo-eletro-magnético;
3 – a personalidade – energética.

            O que não morre:
1 – a Essência;
2 – o ego.
(vão ambos para a quinta dimensão, aguardar o momento para retornarem a uma nova existência).

Um comentário:

  1. Muito esclarecedor! Gostei muito e precisava saber disso. Quero saber mais😮

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