sábado, 14 de abril de 2012

A DANÇA DOS DERVICHES E A TRANSMUTAÇÃO DAS FORÇAS CÓSMICAS

A PRÁTICA DA DANÇA DOS DERVICHES
Os derviches eram um povo de origem persa. Eles eram conhecidos como os ‘Os Derviches Dançantes’.
O objetivo desta dança dos Derviches aqui apresentada é o de aquietar a mente.
A técnica consiste em três movimentos simultâneos. Isso faz com que a mente não tenha espaço para devanear. Porém, com a prerrogativa de os realizarmos de maneira concentrada, empunhando docemente a vontade com o coração tranqüilo.


 
A cabeça a deslocamos de um lado para o outro. Os braços são lançados estendidos para frente, até que as mãos se choquem na altura do peito. As pernas se movimentam como se trotássemos, sem sair do lugar.
Esse prática é muito interessante de ser utilizada quando a mente estiver acelerada demais, ou mesmo, devemos utilizá-la, antes de qualquer prática, pois não se deve iniciar uma prática de qualquer jeito, sem primeiro aquietarmos a mente.
 
A PRÁTICA DA TRANSMUTAÇÃO DAS FORÇAS CÓSMICAS
Transmutação é o mesmo que transformação. Assim, o que fazemos nesta prática é transformar as energias do cosmos, principalmente as que vem do sol, em energia terrestre. E vice-versa. Isso normalmente ocorre, sem que quase ninguém se dê conta. Os animais transmutam essas energias constantemente. E é muito importante para o equilíbrio do cosmos que essas forças sejam transmutadas. Quando a fazemos de maneira consciente, a qualidade dessa energia é muito melhor, o que ajuda em demasia tanto a natureza como o cosmos. Os discípulos que realizam esta prática são considerados pela Fraternidade Branca como pessoas que se sacrificam pela humanidade.



 
Imaginamos que um fio de luz vindo do cosmo, principalmente do sol, entra pelo topo de nossa cabeça, precisamente na localização da glândula pineal, bem como pelas palmas das mãos, que devem estar voltadas para cima, conforme o desenho; em seguida essa luz vai preenchendo todas as partes do nosso corpo, que se ilumina completamente, vindo a sair pelas plantas dos pés, que devem estar postados na terra, sem isolamento, tipo sapatos ou tapetes de borracha, adentrando-la. Lembremos que imaginar é ver. Devemos, inclusive, nos dar conta da própria energia, ou seja, devemos nos esforças para percebe-la.
Realizamos a transmutação em um sentido, depois em outro.
Temos que repetir: a concentração é indispensável para qualquer prática. E, claro, com a transmutação das forças cósmicas não é diferente.
O objetivo desta prática é o de dar alegria para o trabalho interior e forças para a continuidade de propósitos.

Um comentário:

  1. Estive em Konya, Turquia e assisti aos rodopios dos Dervixes em um templo. Fiquei hipnotizada, quase que em transe com a meditação profunda. Amei essa forma de conhecimento (gnose).

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